O unicórnio (do latim: unicornus;
uni=um; cornus=corno, chifre. Unicórnio significa: um único chifre) também chamado de Licórnio,
é ser da mitologia grega, caracterizado como sendo um cavalo branco que possui
um chifre reto e espiralado na testa.
O primeiro relato sobre o unicórnio veio do médico grego Ctésias. Ele escreveu que o unicórnio era
um ser magnífico e que vivia na índia, ressaltou também sobre sua aparência: um
cavalo com cabeça vermelha, olhos azuis e um chifre na testa que media exatos
45 cm.
Na Roma antiga Plínio, o velho,
exagerou na fantasia dizendo que o unicórnio tinha cabeça de cervo, pés de
elefante, cauda de javali e um chifre escuro de 90 cm.
Mas foi na idade média que o unicórnio ganhou a devida aparência
que conhecemos hoje. O unicórnio medieval europeu era descrito como sendo um
lindo cavalo branco que possuía um chifre espiralado na testa, de
aproximadamente 30 cm.
Diziam os europeus antigos que o chifre do unicórnio era
poderoso, um grande objeto da magia natural.
Conta uma certa lenda européia, que alguns animais foram
beber água em um lago, só que a água estava envenenada. Nisto surge um
unicórnio e mergulha seu chifre na água, esta se tornou pura e serviu como um
antídoto contra o veneno que os animais haviam ingerido.
Outras lendas diziam
que o unicórnio só podia ser tocado por donzelas virgens, pois o unicórnio é um
símbolo da pureza. Por ter um chifre toa valioso, lendas contam de caçadores
que usavam jovens virgens para capturar o unicórnio. O chifre tinha
propriedades medicinais, curava doenças e salvava vitimas de envenenamento. A
crença em unicórnios sumiu no século XVIII(18).
Especialistas afirmam que o unicórnio surgiu por descrições
imprecisas do rinoceronte indiano, ou de avistamentos de cabritos monteses e
bodes que haviam perdido um chifre.
O nome unicórnio é usado para designar uma constelação
equatorial. O mito é muito usado na literatura fantástica.