Proveniente de várias mitologias, os dragões também fizeram
parte do antigo folclore europeu. Para os ocidentais são criaturas com corpo de
lagarto, pescoço e cabeça de serpente e asas de morcego. A palavra dragão vem
do grego: drakon(drakon)=grande serpente. O dragão ocidental, diferente do dragão
chinês, é associado ao mal, segundo os antigos eram terríveis feras que
vomitavam fogo e destruíam vilarejos.
Na Bíblia cristã aparecem no livro do apocalipse: Ap: 12,
7-12 e Ap: 12,3.
Os gregos já os conheciam, logo após os escandinavos
pintavam dragões em seus escudos e esculpiam lindas cabeças de dragão na proa
de seus navios.
A aparência dos dragões ocidentais era a de um réptil,
geralmente tendo corpo de lagarto, escamas, pescoço e cabeça de serpente,
orelhas de boi, 2 ou mais chifres, 4 garras de águia e asas de morcego, embora
alguns não tinham orelhas, mas escutavam pelos chifres.
Há ainda os Wyverns,
que eram dragões que possuíam corpo de lagarto, somente as patas traseiras de
lagarto, cabeça e pescoço de cobra e asas de morcego (diferente do dragão de 4
patas, o Wyvern tinha apenas duas
patas e um par de asas, semelhante a uma ave).
Na Grécia, Hércules, Apolo,
Cadmo e Perseu mataram dragões. Sigurd, Siegfried e Beowulf abateram-nos nas antigas lendas
nórdicas, inglesa e germânica. São Jorge
(o quadro de São Jorge representa a luta entre o bem e o mal, o bem: São Jorge
e o mal: dragão) e São Miguel Arcanjo,
também lutaram com dragões.