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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Pontes, túneis e árvores geralmente são mal assombrados

Segundo os habitantes da Ilha de Man essa ponte é assombrada por fadas e espíritos!

Jogue no Google: fairy bridge Isle of Man

Pontes

Para o folclore as pontes são lugares de bloqueios e lugares que sugam energias ou coisas ruins. O folclore europeu conta que os vampiros não podiam atravessar rios, assim como fantasmas. Uma lenda alemã, que viria dar origem ao conto de Washington Irving - Sleepy Hollow, conta de um cavaleiro sem-cabeça que assombrava os moradores de certa aldeia e que o fantasma do cavaleiro desaparecia na ponte, como se não pudesse atravessa-la. Ou será que a ponte guardava algum mistério?

Na Ilha de Man existe uma ponte onde dizem que fadas e espíritos dos mortos fazem travessuras. Detalhe: debaixo da ponte passa um rio, e segundo o folclore os rios seriam sugadores ou moradias de espíritos dos mortos!


Túneis

O túnel de Sensabaugh tem fama de ser muito mal assombrado!

Há centenas de lendas na internet envolvendo túneis, como a do túnel de Mikkabi (Japão) que conta o desespero que uma jovem brasileira descendente de japoneses passou ao atravessar o sinistro túnel.

O Japão é um lugar que realmente está cheio de histórias assombradas, mas geralmente é porque os japoneses amam histórias de terror! É um traço pitoresco da cultura japonesa o amor desesperado ao horror.
O amor é tanto que eles criam vídeos de fantasmas japoneses, procure no YouTube: japanese ghosts!

Não é só o Japão que tem tuneis mal assombrados, um dos tuneis mais mal assombrados do mundo fica nos Estados Unidos de América e chama-se túnel de Sensabaugh!

O túnel de Sensabaugh fica no estado do Tenesse e está cheio de lendas a respeito. Atualmente o túnel não é mais usado e passa um córrego por dentro dele o que torna ele mais assombrado, porque segundo o folclore a água atrai espíritos. A água doce atrai espíritos, o oposto é a água salgada que afasta os espíritos.

Segundo os espiritas a água doce atrai espíritos e os lugares frios e úmidos (debaixo de pontes e tuneis) tendem a ser moradias de almas que não aceitam que morreram e vivem durante o dia nessas regiões frias e úmidas. À noite os espíritos ruins, que vivem nesses lugares, saem porque à noite é fria e úmida o suficiente para permitir que eles vaguem a vontade.

Outro lugar que dizem os espiritas ser assombrado são os banheiros. Todo o banheiro atrai espíritos, porque ele é úmido o suficiente para atrair espíritos que vagam. Daí vem à tona outra lenda urbana: a da Bloody Mary que segundo contam havia morrido dentro dum banheiro e o ritual para invocá-la só poderia ser feito num banheiro com espelho.

Árvores

Cartaz do filme A Lenda do Cavaleiro Sem-Cabeça (Tim Burton) onde aparece a árvore de onde o cavaleiro fantasma sai.

Em vários lugares do mundo lendas de espíritos que aparecem em árvores é gigantesca. Joana D’Arc fala duma árvore que havia na França e que as pessoas colocavam fitas, porque lá às vezes apareciam fadas ou espíritos!


Outras falam de bolas de fogo (esferas de luz) que apareciam em certas árvores ou se sumiam nelas. As árvores são associadas à espíritos e dizem os espiritas que as árvores e as plantas sugam as energias mortas e tem o poder de expulsar espíritos ruins. Então já sabe, né? Se quiser sua casa limpa das energias ruins e de espíritos malignos é bom ter umas folhagens na sua casa! :)

As múmias de Tarim: as misteriosas múmias arianas!

A Bela de Xiaohe que recebeu esse nome por aparentar ser uma bela mulher quando viva e por ser ruiva! Ela é uma das centenas de múmias tocarianas encontradas na Bacia de Tarim. (Joga no Google: The Beauty of Xiaohe).
Fonte da imagem: AP Photo / Jae C. Hong

As múmias de Tarim (The Tarim Mummies pra ti jogar no Google e ter melhores resultados) é o nome dado a um conjunto de múmias encontradas na bacia do rio Tarim e que data de 2.000 anos antes de Cristo (calendário cristão é foda, né)!


Descoberta e escavação

Foi a partir do século 20 que aventureiros europeus começaram a descobrir as estranhas múmias, contudo o povo que vivia naquela região foram os primeiros a descobri-las. Foi só nos anos 90, quando o governo chinês decidiu escavar a região para construir uma barragem hidrelétrica que as múmias vieram realmente à tona, até então o governo populista chinês não havia dado atenção e nem se importado com as múmias.



As múmias arianas!

“Múmias arianas” seria um termo incorreto do aspecto antropológico, já que os arianos foi um povo muito mais antigo, embora as múmias descendessem dos arianos. Mas pra dar pra chamar a atenção dos leitores e pra estudar como eram os povos arianos, creio que não seria incoerente, embora pareça.

As múmias são dos tocarianos, um dos povos arianos que se deslocou para o Leste, enquanto os arianos que viriam dar origem aos europeus atuais se deslocaram para o Oeste (para Europa).

Os tocarianos se instalaram na região de Xinjiang na China e durante muito tempo viveram como seminômades, habitando as montanhas, os campos e os desertos dessa região.

A região de Xinjiang na China

Fonte da imagem: Aljazeera

Múmias naturais!

Diferente das múmias egípcias, essas múmias não foram mumificadas (não passaram pelo processo de mumificação criado por mãos humanas). O que fez os cadáveres virarem múmias foi o solo onde elas foram enterradas (mumificação natural – da natureza), rico em sal e o clima árido e frio do deserto de Takla Makan também fez sua parte. Sal + clima árido + frio das montanhas = conservação.

Há outras múmias que foram conservadas não pelo sal e pelo clima, mas somente por causa do clima. É o caso da múmia cita do Altai (scythian mummy pra ti pesquisar no Google).

Na América do Sul muitas múmias de ameríndios foram achadas e foram conservadas por causa do clima também.


O que é fascinante nas múmias?

As múmias refletem o passado dos europeus em si. A fascinação é entender como viviam os antigos arianos, povo que dominou parte das estepes da Rússia, Cazaquistão e Ucrânia até se deslocar para a Europa e Ásia vindo a dar origem a várias civilizações.

Estudando as múmias confirmou-se várias teorias, como de que os arianos eram um povo seminômade, mas que não eram agricultores. Eram excelentes artesãos, sua base alimentar é essencialmente de origem animal (carne, leite e queijo). Trocavam seu artesanato e derivados de animais por vegetais (grãos, cereais...) com povos agricultores.

Eram mestres na criação de gado e excelentes cavaleiros. Muito bem armados com arcos e flechas, representam bem a síntese do caçador europeu antigo.


Não cremavam os mortos como se pensava primeiramente, mas sim os enterravam. Sacrificavam pessoas de outros povos e colocavam junto com o morto (este geralmente era um nobre ou um sacerdote) e junto eram enterrados um cavalo, uma carruagem, ferramentas, objetos e comida (pão, queijo, leite...) para que o morto no outro mundo (mundo dos mortos) pudesse ter como andar bem e tivesse companhia (o coitado que foi sacrificado).


A China não foi uma terra completamente isolada

A princípio pensava-se que a China havia se desenvolvido em completo isolamento, ou seja: como civilização a China não teve interferência alguma de outros povos culturalmente.

Mas os tocarianos (um dos povos arianos) fizeram negócios com os chineses antigos e o maior deles foi a troca de informações.

A maior delas foi que os tocarianos ensinaram os chineses a domesticar o cavalo e negociaram cavalos por produtos e vegetais chineses.
Houve também uma importância no comércio na famosa Rota da Seda!


O fim de um legado

Os tocarianos conheceram seu fim quando os povos turcos, que também eram nômades, se expandiram misturando-se. Os uyghur são o povo atualmente que descendem dos tocarianos, embora não represente com totalidade a cultura e genética tocariana, ou seja: descendem, mas não são legítimos em cultura.

Os uyghur a muito protestam e querem a criação do estado Uyrguistão (East Turkestan em ingreis pra tu jogar no Guugle di novo), mas o governo chinês sufoca qualquer rebelião, por considerar a região de Xinjiang cultural, cientifica e militarmente importante!

Abaixo o link para o documentário As Misteriosas Múmias Arianas da China:





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O homo pensa que sapiens

O pensador de Auguste Rodin

A natureza mostrando que generalizar é um erro

O pinguim – pássaro que não voa, mas nada;

O ornitorrinco – o mamífero que põe ovos e se parece com um pássaro;

Os golfinhos e baleias – mamíferos que se parecem peixes;

O morcego – o rato que voa;


A natureza fantástica

O pato que anda, nada e voa!

A lagarta que vira borboleta!

E as plantas carnívoras que comem insetos e animais pequenos para suprir seu 
desenvolvimento.

Realmente o homem não sabe de nada!


De bloggers a vloggers

Está sendo muito comum com a ascensão da internet as pessoas acharem que sabem das coisas, quando na verdade só a comunidade cientifica pode tirar conclusões a respeito das coisas e mesmo assim nem sempre a comunidade cientifica tira conclusões para não cometer erros ou generalizações descabidas.

Com a internet vieram os blogs (sites pequenos das quais qualquer um pode postar suas vivências e aprendizados) e os vlogs (canais de vídeos – sobretudo no YouTube – da qual as pessoas falam o que acham a respeito sobre vários assuntos).

O problema é que as pessoas acham que sabem das coisas! Se nem a comunidade cientifica se põe como detentora de todo saber, já que nossa mente é muito limitada por fatores genéticos e meméticos (simplesmente não conhecemos o universo por completo).

Se os cientistas pouco sabem a respeito da vida, como um popular seria capaz de fazer a descoberta do ano?


Sobre o meu blog e uma pausa ou fim

Depois de tempos com meu blog de antropologia, sem endosso acadêmico algum e depois de ver alguns vlogs absurdos do YouToba  YouTube. Decidi dar fim a isto, por hora ou pra sempre.

Nunca se diz nunca!

Mas se for recomeçar, talvez crie outro blog.

Minha intenção jamais foi ser pseudocientífico, aliás, meu blog tem mais haver com filosofia do que com antropologia.


“A melhor das intenções”

Todos nós buscamos respostas. A intenção minha em criar o blog foi levar o conhecimento que eu tinha e estudava na web de maneira mastigada e compensada para aqueles que desejavam algo didático.

Temos um mundo que omite ou não deseja compartilhar o saber! A Wikipédia é uma revolução na educação mundial!


A falta de conhecimento nos leva a ideias erradas

É assim com as superstições, com as religiões e com ideologias politicas.
“É preciso parar pra pensar e pensar pra parar!”

Talvez eu volte, não como um antropólogo amador, mas como um filosofo amador. Kkkkkkk


Tentando não ser a imagem de um passado, mas a ideia para um futuro.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Empire Of The Dead, a morte de George A. Romero e a cópia de Eu Sou A Lenda

HQ Empire Of The Dead escrita por George Romero e publicado pela Marvel.

Desde o sucesso de The Night of the Living Dead (A Noite dos Mortos-Vivos) em 1968 que George A. Romero fala que o responsável pela inspiração e criação, praticamente, do gênero apocalipse zumbi não foi ele, mas um cara chamado Richard Matheson (também conhecido pelo pseudônimo Logan Swanson).

Matheson, ou Swanson, criou I Am Legend (Eu Sou A Lenda, que seria adaptado 4 vezes para o cinema: The Last Man On Earth - 1964, The Omega Man – 1971, I Am Omega – 2007 e a última e mais conhecida adaptação I Am the Legend – 2007 com o então famoso Will Smith), mas parece que só sua última adaptação (com Will Smith) com grande produção e efeitos visuais que é lembrada, por motivos capitalistas óbvios.



Plágio consentido

Richard Matheson considerado o avó do apocalipse zumbi.

Logo depois da estréia de A Noite dos Mortos-Vivos, George Romero levou Richard Matheson pra almoçar! Isso mesmo! E contou a Matheson que ele teria sido o responsável pela inspiração.


“A primeira coisa que ele me disse, colocando os braços pra cima de mim, como se eu fosse golpeá-lo, era que ele não enriqueceu com A Noite dos Mortos-Vivos. ‘Era uma homenagem’. Ele é um cara bom, eu não guardei rancor dele, mas isso não significava que eu o considerava um amigo ou alguém que admirasse.”

George Romero logo depois confirmou a história:

“Eu contei pra ele, e ele me perdoou! E ainda me disse: ‘desde que você não fique rico, por mim está tudo bem’.”

Porra Romero! Pagou um almoço pro cara que foi praticamente o responsável pela história?!



Ladrão que rouba ladrão...

Se George Romero havia sido sacana o suficiente pra plagiar Richard Matheson, a mesma sacanagem iria acontecer com ele quando a distribuidora decidiu mudar o filme de nome, e se esquecendo de colocar o aviso de Copyright © que na lei da época era necessária para um filme ficar sobre proteção dos direitos autorais.

Só por causa da troca do nome! Trocando o título de A Noite dos Comedores de Carne por A Noite dos Mortos-Vivos e se esquecendo do aviso de cópia © o filme caiu em domínio publico!

George Romero conta no documentário Zumbimania do HBO Plus:
“Nós éramos uns garotos de Pittsburgh, nem tínhamos idéia do que estávamos fazendo”!

E continuou com ar sério:

“Se eu não tivesse perdido os direitos do filme, talvez hoje, esta entrevista estaria sendo concedida em algum lugar no sul da França, degustando um bom vinho”.

George caiu na gargalhada.

Os filmes de George não o deixaram rico, ele é apenas mais um diretor pitoresco de classe média dos Estados Unidos.

O filme está disponível no You Tube pra quem quiser ver e o You Tube não pode tirar da web, porque está em domínio público!


George Romero: um morto-vivo

Sem fortuna, com um pouco de preguiça e com pouca criatividade, Romero foi aos poucos perdendo força. Depois d’A Noite dos Mortos-Vivos decidiu começar uma série de filmes com a terminação Of The Dead (Dos Mortos), daí viriam Dawn Of The Dead -1978 (Madrugada dos Mortos) e tantos outros títulos.

Cada vez mais sem força e sem investimentos. Romero era mais respeitado pelo roteiro do que a direção em Hollywood, que diga-se de passagem estava perdendo força e se foi de vez quando em Land Of The Dead – 2005 (Terra dos Mortos) decidiu colocar os zumbis pra pensar!

Os zumbis de Romero começaram a pensar! Porra!

O último filme de George Romero (Ilha dos Mortos) se mostrou um fracasso!



The Walking Dead: usando o último pedacinho do porco

Eis que surge The Walking Dead, criada por Robert Kirkman, Charlie Adlard e Tony Moore, usa o que sobrou do porco (a ideia de zumbis canibais) e coloca de maneira simples e estendida em HQ (História em Quadrinho) tornando fácil de ser produzida e vendida.

Foi um sucesso!

George Romero ficou irritado com The Walking Dead, porque pra ele não passava de “uma novela, cujo zumbis não são os personagens tão importantes”.
Romero não iria deixar isso barato...



The Empire Of The Plágio

Empire of the Dead lembra livro I Am Legend de Richard Matheson.

Eu me vi obrigado a ler Eu Sou A Lenda de Richard Matheson (li o PDF pirata na verdade. Mas o interessante é que a Aleph relançou a pouco o livro - acho que vou comprar pra ler) pra entender onde é que Romero plagiou Richard Matheson e comparar o livro com última adaptação do cinema (com Will Smith).
O livro é 10 mil vezes melhor que a adaptação com o Will Smith! E não parece que Romero plagiou Matheson.

Eu li as primeiras HQs de The Empire Of The Dead, uma série de HQs criada por George Romero e editada pela Marvel que mostra zumbis e vampiros juntos, e parece que agora sim George Romero plagiou Richard Matheson!

No livro Eu Sou A Lenda há dois tipos de vampiros: os bobocas-feios (escrotos e que parecem-se zumbis) e os bonitões-inteligentes (mais parecido com os vampiros de Bram Stoker, aliás no livro Bram Stoker é lembrado) e aí que está o plágio! Romero agora sim copia o trabalho de Matheson.

Richard Matheson morreu em 23 de Junho de 2013! E Empire Of The Dead foi lançada em Janeiro 2014!

Quase 1 ano depois da morte de Richard Matheson!

Porra, Romero!

Esperou Matheson morreu pra sacanear ele?!



The Dead Of The Romero (A Morte de George Romero)

A HQ Empire Of The Dead, embora com uma ideia interessante (e copiada é claro, se não acredita vá ler Eu Sou A Lenda) é fraca e nada empolgante. Romero associa O Poderoso Chefão com Eu Sou A Lenda e vomita legal.
Se não acredita, leia!

Outro diretor-autor nada criativo é Guillermo Del Toro que com The Strain, série do Fox Channel,  lembra muito o livro de Richard Matheson, mais uma vez estuprado.

A Colina Escarlate parece ser um plágio descarado de Drácula de Bram Stoker de Francis Ford Coppola e do próprio livro de Stoker (Dracula).

O folclore romeno há tempos fala de vampiros, alguns bonitos, outros feios. Matheson jamais poderia processar Romero, porque a ideia de vampiros enchendo o saco é medieval, talvez mais antiga. O problema é que foi Matheson que criou o apocalipse zumbi!

Mas se lembrarmos que em passagens da Bíblia os mortos seriam ressuscitados e ver o alvoroço que os vampiros causaram na Romênia, fica claro que está no domínio público.

Terminando: fica claro que George Romero e Guillermo Del Toro são apaixonados por Francis Ford Coppola! Richard Matheson foi um tanto esquecido e eu prefiro a novela do Kirkman!

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