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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Qual o melhor smartphone para comprar? Ou melhor: qual o menos pior smartphone para comprar?

Lista do PROCON-SP sobre as empresas de smartphones mais reclamadas.

Ou a obsolescência programada está em alta em aparelhos eletrônicos ou é o baixo custo do produto que incide na sua qualidade, e é este o argumento que a indústria de eletrônicos usa.

Qual smartphone comprar?

Resisti com o meu celular qwerty da Samsung até quando ele decidiu se apagar de vez, durou 4 anos! Aí desta vez me vi tentado a comprar um smartphone, este permite ouvir músicas online através do wi-fi, ver vídeos, notícias, acessar redes sociais, sites de bate-papo e ler pela internet de maneira leve e prática, totalmente inverso dos notebooks que continuam pesados e mais fáceis de derrubar e estragar.

Conhecendo a reputação da empresa: ReclameAqui e Procon

Comecei pesquisando a reputação das empresas no site ReclameAqui e praticamente todas as empresas tinham reclamações estrondosas. Então pesquisando mais em sites de busca achei uma lista magnifica do PROCON de São Paulo do ano de 2016 (existe lista dos anos anteriores, mas decidi ver as empresas mais reclamadas do último ano). Nessa lista estão as 50 empresas mais reclamadas, as reclamações são fundamentadas, ou seja, visam a qualidade do produto e o mal atendimento ao consumidor.

Lista das empresas de smartphones mais reclamadas no PROCON-SP numa tabela mais simples e fácil de entender.


Ou acesse: http://www.procon.sp.gov.br e vá na barra Reclamações Fundamentadas.


Resultado do PROCON e a voz do povo

O meu celular qwerty da Samsung era uma porcaria e a maioria das pessoas que tinham ou tiveram celular dessa marca só tinham reclamações. O PROCON-SP só comprovou o que o conhecimento popular (a informação que as pessoas passam para outras, a voz do povo é a voz de Deus!) já sabia. Das marcas de celulares mais vendidas somente a LG teve resultado regular, mas isso não significa que é boa, ótima ou excelente.

Até a poderosa Apple não se escapou da má fama de mau atendimento e má funcionalidade do produto. A pequena Positivo Informática conseguiu confirmar a péssima qualidade que as pessoas tanto falam. E o grupo LeNovo/Motorola/CCE foi o que mais resolveu reclamações.


Conhecimento dos técnicos de informática

Depois de me decepcionar com essa lista, onde a menos pior das empresas foi a LG Eletronics; resolvi ver vídeos no YouTube sobre pessoas com problemas de celular. Até mesmo a inofensiva LG na lista do PROCON-SP tinha lá muitas reclamações e vídeos do tipo não compre celular LG. O Meu notebook é da ASUS e tive problemas com o suporte e o serviço de atendimento ao consumidor, então descartei a possibilidade de também comprar nessa marca, mais ainda depois que vi a vergonhosa lista do PROCON-SP.

E assim ia nos resultados de vídeos no YouTube: não compre celular Motorola, não compre celular ASUS, não compre Samsung e por aí vai.

Então achei um cara chamado Doutor Reclama. O único youtuber tech (pessoas que fazem vídeos sobre equipamentos tecnológicos) que falava a verdade sobre os aparelhos celulares e mais: ele não era patrocinado por essas empresas. Grande parte dos youtubers tech são financiados por empresas e isso acaba os impedindo de falar mal delas (ou seja: youtubers vendidos).

Não era o que acontecia com o Doutor Reclama e dos muitos vídeos que assisti ele dizia: “...não compre celular brasileiro, compre celular chinês; porque a qualidade dos celulares chineses é superior. Eles nos vendem lixo pra nós e lá fora vendem aparelhos bons...”

Mas não é qualquer celular chinês que é bom, existem 3 grandes marcas lá fora que se destacam na qualidade e elas são: Xiaomi, OnePlus e Huawei.

Página do Doutor Reclama no YouTube, o único dos youtubers tech que vi falando a verdade sobre os smartphones.


Compra no Mercado Livre

Pode parecer loucura, mas o Mercado Livre é o melhor site pra você comprar coisas pela internet, eu já comprei até HD de notebook lá! A questão é que você tem que ver a avaliação do vendedor. Nunca compre de um vendedor que tenha fama de ruim ou grande número de avaliações regulares. Compre de um vendedor de avaliação boa.


Exemplo de um bom vendedor.

Em sites de grandes varejistas como Americanas, por exemplo, já se adota o estilo de venda por terceiros como faz o Mercado Livre; mas sem tu saber se o vendedor de fato é bom e detalhe: por esse motivo as Americanas estão na lista das 50 empresas mais reclamadas do PROCON de São Paulo!

Doutor Reclama me aconselhou a comprar pelo Mercado Livre e a comprar um Xiaomi porque segundo ele: “se é pra ser enganado, que seja com grande estilo”. hahaha


Problemas e qualidades dos celulares chineses

O grande problema dos celulares chineses é a garantia! Embora sites como a GearBest ofereçam 1 ano de garantia, o celular tem que ser mandado pra China e você pode ficar até 3 meses sem celular. Mas pense o seguinte um celular brasileiro quando dá defeito fica até 2 meses na assistência técnica, quando não volta com defeito piorado.

Quando eu comprei um ar-condicionado chinês no Uruguai tive medo de dar problema e até hoje nunca deu. Muitos ares-condicionados nacionais dão problemas e as empresas querendo se escapar da responsabilidade colocam a culpa no técnico de instalação.

A grande maioria dos especialistas de smartphones concordam: a qualidade dos celulares chineses é superior ao dos brasileiros e entre os motivos estão o baixo custo para produção de tecnologias na China (é a mão-de-obra mais barata do mundo!),  a experiência em produção de equipamentos tecnológicos e o acesso que as empresas chinesas tem equipamentos de terceiros (peças e acessórios, tudo fica perto lá na China, há uma logística).

E tem uma coisa mais atraente: o preço!

O custo-benefício dum celular chinês é 3 vezes superior comparado com um brasileiro.

No Brasil isso poderia ser melhorado se a tributação não fosse intensa e não houvesse tantos embaraços burocráticos com algumas leis trabalhistas que só impedem a produção e a competividade.


Qual smartphone comprar?

Eu optei por comprar um Xiaomi Redmi 4x por seu custo-benefício, nada muito caro e nem muito avançado. Comprei pelo Mercado Livre porque esperar da China leva até 2 meses!

Mas se você tem receio em comprar um celular saiba: que o custo para mandar um técnico arrumar um celular chinês sai mais barato dependendo do modelo e assim você não precisa ficar 1 mês esperando a assistência técnica liberar seu celular.

Das marcadas citadas pelo PROCON-SP não tem nenhuma também que tenha um pós-venda eficiente. A ASUS tem uma das piores assistências técnicas e o pior pós-venda segundo alguns técnicos em smartphones.

Mas se você ainda tem certa insegurança e deseja comprar um celular nacional: compre um celular da marca LG que pelo menos tem uma assistência técnica mais eficiente e um atendimento regular. E pesquise bem a respeito do celular dessa marca que deseja comprar! Porque celulares como o LG K10 e LG X Cam estão entre os mais reclamados.

Eu não recebi ainda meu Xiaomi Redmi 4x e nem sei se vai prestar, existem muitas reclamações desse modelo e dessa marca na internet; mas outras empresas têm 10 vezes mais reclamações sobre seus celulares, então tive que escolher o menos pior! kkkkkk


Se for comprar: Boa sorte! Porque no mundo do consumismo a obsolescência programada parece estar mais e mais em alta! Por um lado aumenta o progresso tecnológico, por outro destrói o planeta. Temos que pensar!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

World of Craft - The Battle for Azaroth: uma cópia de Senhor dos Anéis e Starcraft, mas com um gráfico incrível

As semelhanças entre Sarah Kerrigan de Starcraft e Sylvanas Windrunner de World of Craft vão além do nome que há nas duas franquias (craft), pois ambas foram possuídas por uma força maligna e suas respectivas franquias pertencem a desenvolvedora Blizzard Entertainment, Inc. que torna possível uma possível adaptação sem ser taxada de plágio. 
[Reprodução dos trailers via YouTube.]



Que a franquia de jogos, de RPG, World of Craft é uma cópia fraca em termos de história da trilogia de J.R.R. Tolkien, sem dúvida, não dá pra discordar; contudo agora o jogo World of Craft - The Battle for Azaroth passou um pouco dos limites em termos de “inspiração”.



Um problema hollywoodiano: efeitos especiais e direção incrível, mas história pobre

Eu não sou um expert em jogos de videogame e computador e realmente fujo desse mundo dos jogos por acreditar que eles deixam o ser humano como um zumbi; mas tenho que concordar que os gráficos de muitos jogos, inclusive World of Craft são incríveis!


Esse problema de se ter uma boa produção e uma história ruim é muito vista em filmes de Hollywood, não é uma exclusividade dos jogos virtuais. King Kong de Peter Jackson é o exemplo mais notável de um filme com excelente direção e efeitos visuais, mas péssimo se tratando de história e respectivo desenvolvimento e adaptação. O fato é que King Kong de Jackson foi um remake e não passou disso, mas mostra a fraqueza de Hollywood em desenvolver uma história interessante. Outro desastre foi John Carter da Disney, onde a produção e os efeitos especiais estavam de parabéns; contudo a narrativa continuava ruim.



A história nada original do jogo

As semelhanças com os livros de Tolkien fica mais evidente no trailer lançado pela Blizzard onde nos deparamos com orcs batalhando com a Aliança (união composta por homens, elfos, anões e outros seres mágicos) e se aprofunda na introdução da vilã Sylvanas Windrunner que sem sombra de dúvida é uma cópia da vilã Sarah Kerrigan de Starcraft e que como ambos os jogos pertencem a Blizzard, então, não sei se dá pra se chamar de plágio ou de uma adaptação usual. Em Starcraft: Sarah Kerrigan é uma humana que lutava contra extraterrestres inimigos e por fim acaba possuída pelos mesmos a fim de batalhar contra os humanos; em World of Craft: Sylvanas Windrunner é uma elfa que antes lutava contra o inimigo e acaba sendo controlada por este sendo usada do mesmo jeito que Kerrigan, como fantoche de guerra. Ambas podem ter sido inspiradas na figura do zumbi do folclore haitiano, onde um mago negro através da prática do vodu controla um humano e faz dele seu escravo.

No livro O Hobbit temos a batalha dos cinco exércitos que mais tarde seria a introdução ao mundo de Tolkien e da Terra-Média (a midgard dos nórdicos). Em World of Craft temos uma breve introdução também do que foi a batalha de elfos e homens e que mais tarde se formou a Aliança que existe no mundo de Azeroth.

Se Tolkien fala de uma Terra-Média, onde é um continente parecido com o europeu; em World of Craft nos deparamos com um planeta chamado Azaroth. Uma sacada bem bacana dos criadores da história possivelmente influenciados por autores defensores da teoria dos deuses astronautas.

A cousa se agrava quando a vilã Sylvanas Windrunner surge e esta parece ser uma versão adaptada também de Saruman, embora ao que me parece esse, nos livros, optou por descrença nos homens em se unir a Sauron, no filme Constantine vemos isso com o anjo Gabriel.

Por fim há a figura do Lich (figura folclórica de um mago das trevas que usa magia negra para continuar vivendo e para dominar os outros. Parece muito com o mago negro do vodu haitiano também) que criou proporções na literatura a partir dos trabalhos de Robert E. Howard como Skull Face (1929) e Scarlet Tears [fonte: Wikipédia: Lich], portanto pré Tolkien. Porém fica óbvio que há um quê de Sauron no Lich King de World of Craft.



Será que um jogo precisa de uma história muito boa?


Como já dito World of Craft é um jogo cujo os gráficos são inquestionáveis e a jogabilidade fica por conta dos gamers de plantão. A análise aqui feita é só sobre a história e não sobre os efeitos visuais e sobre o modo de jogar.

Se World of Craft tem uma história mal cozida, o mesmo não acontece com a franquia Dead Space, por exemplo. A reflexão sobre a interpretação humana do universo é incrivel. Esse jogo que tem por influencia os trabalhos de H.P. Lovecraft traz uma narrativa onde há uma reflexão sobre a ufologia poder se tornar uma religião tão devastadora quanto as religiões atuais. O jogo faz uma análise do contraditório na mente humana e do desespero do homem diante de um universo vazio e desconhecido.

Em jogos virtuais a história não é tão importante quanto a jogabilidade, Mario Bros. que não nos deixa mentir; a história clichê de salvar a princesa do dragão não conseguiu desviar o sucesso gráfico e a jogabilidade do mesmo. Resident Evil 4 com Leon salvando a filha do presidente e se envolvendo em loucuras as vezes fora de lógica possível também não desviaram o sucesso do jogo. Plants Vs Zombies com seus zumbis com superpoderes impossíveis também não destruiram a fama de um jogo divertido e meio alucinógeno. 

O deplorável mesmo é quando se trata de algo que depende unicamente da história para manter o público em interesse como livros, HQs e filmes, que já não é o caso de um jogo virtual; o visual e a jogabilidade ditam as regras e por de trás temos uma história básica como num joguinho bem famoso dos experts: o xadrez.

John Carter foi uma decepção para a Walt Disney por depender apenas de uma história ruim para prender o público. O mesmo não acontece com os jogos de videogame. [Reprodução via Youtube]