Hárpia: Na mitologia grega é um monstro com cabeça de velha e
corpo de ave de rapina. A palavra Hárpia significa em grego antigo: “Arrebatadora”,
ou seja, “aquelas que levam tudo”. Segundo os antigos as Hárpias roubavam
comida de suas vítimas e deixavam atrás de si, um cheiro de carniça, pois além
de roubarem comida eram guardiãs dos cemitérios, usufruindo do amor dos
cadáveres ou os devorando [precisa-se de
informação!]. Receberam o nome de arrebatadoras, por causa do mito de Fineu,
onde elas deram sua primeira aparição na mitologia. Fineu foi atormentado por
elas até que os filhos do vento norte, que viajavam com os argonautas as
afugentaram. Fineu então ensinou aos argonautas como passar pelas rochas
flutuantes. Segundo Vigílio, Enéias também se encontrou com as Hárpias.
Jörmundgander: É uma serpente gigantesca da mitologia
nórdica, filha de Loki e da giganta Angrboda. Ela vivia no mar, desde a vez que
os deuses a jogaram nele. Era capaz de dar a volta ao mundo e ainda morder sua própria
cola.
Leviatã: Monstro da mitologia fenícia, parecido com
um réptil, às vezes um crocodilo, que vivia nas águas. Aparece na Bíblia, no
livro de Jó.
Kappa: É um ser mitológico do folclore japonês. Quando adulto
tem o tamanho de uma criança de dez anos, tem pele verde-amarelada e escamosa,
tem rosto de macaco, costas de tartaruga e as mãos e os pés possuem membranas.
Adoram fígado e carne humana.
Argos: Era um gigante da mitologia grega, que possuía cem olhos
espalhados pelo corpo. Era servo fiel de hera, e esta o incumbiu de cuidar de
Io, uma princesa transformada em vaca por ela, Io era uma das paixões de Zeus
fora do casamento. Argos foi morto por Hermes, quando este foi salvar Io a
mando de zeus.
Equidna: Era uma deusa grega metade mulher, metade
serpente. Da cintura pra cima era mulher; da cintura pra baixo, serpente. Era
casada com Tifon, teve com ele vários filhos, entre eles: Cérbero, a Quimera, a
Esfinge, o Leão de Neméia, as Hárpias...
Poltergeist: Seu nome vem do alemão e significa: “espírito
barulhento”. São espíritos que atormentam uma casa, destruindo objetos e
fazendo coisas se mexerem ou saírem do lugar. Dizem que estes infernizam uma
determinada casa, por causa de uma menina que está na fase da puberdade. Eles atormentam
essas jovens, porque é na adolescência que as crianças tem seu poder psíquico
aumentado. O assombro dura só alguns dias depois desaparece. Diferente do
fenômeno da assombração, o poltergeist não vaga num determinado local, por isso
o tormento dura poucos dias ou semanas.
Jack “Cabeça de Abóbora”: É um espírito do folclore irlandês que foi
difundido para Escócia, Reino unido, Estados Unidos... Conta que Jack era muito
avarento e ruim em vida, e certo dia o diabo apareceu para ele dizendo que iria
levar sua alma. Jack muito esperto fez o diabo subir numa macieira, e quando
ele subiu, Jack fez um desenho de uma cruz no tronco, e o diabo não conseguiu
descer e ficou preso. Jack fez o diabo prometer não mais atormentá-lo e
desistir de levar sua alma para o inferno. Chega um dia em que Jack morre e vai
para o céu, só que lá sua entrada é proibida, pois fora uma pessoa muito ruim
em vida. Aí mandam ele para o inferno, só que por fazer o diabo de bobo, ele
tem sua entrada, também, negada no inferno. Não tendo para onde ir, Jack é
condenado a viver vagando na escuridão do mundo. Não enxergando nada no escuro,
ele pede uma luz, uma lanterna ou fogo, ao diabo, para iluminar seu caminho. O
diabo então lhe dá uma brasa, Jack a coloca dentro de um nabo, e aí surgiu:
Jack O’Lantern (Jack da Lanterna). Na Irlanda havia muitos nabos, só quando os
imigrantes irlandeses foram para os EUA (fugindo da fome e miséria da Irlanda
do século XIX), não havia nabos em abundância, mas havia abóboras, aí eles fizeram
a substituição.
Caronte: Presente nos mitos dos gregos antigos, era comum colocar uma moeda, o Óbolo, debaixo da língua dos mortos para pagar Caronte, para este levar a alma para a outra margem do rio Estige ou do Aqueronte (rio que separava o mundo dos vivos do Hades, mundo dos mortos.). Era filho de Érebo (a escuridão) e Nix (a noite), era o barqueiro que transportava os mortos de uma margem à outra do Estige ou Aqueronte.
Pwca (Galês): No folclore galês, o Pwca é dito ser um
duende que atrai viajantes para despenhadeiros e pântanos com sua música que
sai de seu violino. Possui cabeça de corvo, corpo de fumaça e cauda de macaco.
Ele tem um violino, da qual usa para atrair viajantes para áreas perigosas a
fim de matá-los ou para se darem mal. Em algumas regiões do Reino Unido, o Pwca
é descrito quase igual ao Hinkypunk, mas o Pwca galês usa um violino para
atrair suas vítimas. O Pwca irlandês não tem forma definida.
Grindylow: É um monstro que habita lagos e lagoas. É presente
no folclore de Yorkshire, Inglaterra. Possui cabeça de bruxa, se parece com uma
criança raquítica de dez anos, possui cabelos compridos verdes, pele verde e
dentes pontiagudos. Dizem que os Grindylows adoram comer crianças por isso é comum
se ouvir em Yorkshire: “não chegue perto do lago, porque senão o Grindylow vai
te pegar e te comer”. Isso era dito as crianças para elas não se aproximarem da
água, pois poderiam se afogar. O mito foi inventado não para assustar, mas para
proteger as crianças, as impedindo de se aproximar de lagos e lagoas e se
afogarem.
Granfallon: É no folclore norueguês, um monstro
representado como uma esfera cheia de corpos humanos em volta. Este é um presságio
de morte para os noruegueses. Para quem o Granfallon aparecer, este indicará
que o seu corpo em breve se juntará aos demais. Ou segundo alguns, se um dos
mortos se soltar do Granfallon, pode comprar sua liberdade matando gente para o
Granfallon.
Hati:
É na mitologia nórdica um lobo que persegue a lua. Ele é filho de Fenris, tem
por irmão Skoll, e no Ragnarök (crepúsculo dos deuses) devorará a lua.
Skoll:
Na mitologia Nórdica é o lobo irmão de Hati, e filho de Fenris. Este persegue o
sol. No fim do mundo, o apocalipse dos nórdicos, o Ragnarök, Skoll devorará o
sol e não existirá mais dia, somente trevas. Fenris, o seu pai, lutará com o
poderoso deus Odin.
É segundo lendas marítimas antigas árabes e persas, uma tartaruga gigantesca que é muitas vezes confundida com uma ilha. O primeiro relato veio do zoólogo muçulmano Al Jahiz, no século IX. Dizem que é muito parecida com uma ilha, tanto que muitos marinheiros antigos diziam ter atracado na ilha, e esta começou a se mexer e a correr na água com eles ainda em cima. A suposta ilha fica nas costas da Zaratan. A lenda da Zaratan se assemelha com a da baleia gigante: Fastitocalon, essa criatura também é confundida com uma ilha. O mito do Zaratan aparece na primeira viagem de Simbad, no canto VI de Orlando Furioso e na lenda se São Brandão.
Grifo: Era uma estranha criatura da mitologia grega, possuía
cabeça e asas de águia e corpo de leão. Havia uma grande quantidade de ouro num
país chamado Cítia, ao norte da Grécia, entre a terra dos Hiperbóreos e a dos
Arismaspos, que tinham um olho só. Os Grifos guardavam o ouro contra a cobiça
dos Arismaspos, que constantemente tentavam roubá-lo.
Hécate: Na mitologia grega, era a deusa dos espíritos e das
assombrações, protetora especial dos feiticeiros e bruxas. Costumava ser
encontrada nos cemitérios e encruzilhadas. O uivo de um cão anunciava sua
presença. Ela era descrita levando as almas dos mortos, por isso era vista
sempre na companhia dos espíritos. Era representada com 3 cabeças, 3 corpos e 6
braços e com cobras em volta dos pescoços e ombros. Foi erroneamente
identificada com Ártemis e Perséfone.