AVISO DE COOKIES: Este blog segue a politica de privacidade do Google. Caso não concorde com a política do Google, por favor, SAIA DO BLOG; pois assim seus dados não serão usados por cookies. Grato pela atenção.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A influência genética sobre a memética: Genes influenciando memes ou puro desleixo, preguiça da revolução memética!



Acima: alguns sistemas de escrita no mundo. O primeiro alfabeto acima é o rúnico, alfabeto dos nórdico-germânicos, mas que foi deixado de lado e hoje todos os descendentes de nórdico-germânicos aprendem o alfabeto latino. 

A pergunta que fica: até quando seremos um mundo desunido, principalmente linguística e alfabeticamente? O Alfabeto latino é mais rápido e fácil de se aprender, mas alguns povos por preguiça e orgulho ainda preverem escrever à La Idade da Pedra!

Pra começar temos que saber a diferença entre genes e memes! Ok?
Genes= são as características herdadas biologicamente, por sangue que herdamos de nossos pais, avós e ancestrais.


Memes= são as características culturais, transmitidas via oral ou escrita e ensinadas desde o nosso nascimento e infância. O folklore é exemplo de meme!


Genética é a área que estuda os genes e memética que estuda os memes! Genética vale para tudo que compreende os genes, assim como memética à tudo que compreende os memes.




Línguas, símbolos e raças



Estaria a genética por detrás da língua, do alfabeto e dos costumes de um povo? Um livro interessante e didático sobre o assunto é Genes, Povos e Línguas de Luigi Luca Cavalli-Sforza.


E a resposta é sim e não!


Ora, não sabemos até onde a genética pode ou não intervir numa língua, cultura e no comportamento de alguém. Que o digam os irmãos gêmeos e seu comportamento diferenciado


Contudo, talvez, a genética tenha uma influência fora do comum na cultura de um povo. Que digam os russos com seu alfabeto cirílico que estão com um pé no Ocidente, mas também no Oriente, o alfabeto cirílico é o alfabeto latino invertido, é como se colocássemos o alfabeto latino num espelho e tivéssemos misturados uns símbolos orientais (chamados de ideogramas orientais). Pois é bem isso que acontece! Ou não?


A lenda conta que o alfabeto cirílico teve origem no alfabeto grego e que foi criado por dois monges a fim de transcrever a Bíblia para as línguas eslavas. Ok, mas havia um N e um E virado no alfabeto grego?


O.o

No cirílico existe um E, um N e um R virados, são letras do alfabeto com a dita influencia grega! Na minha opinião ou esses dois monges bebiam muito vinho (eram bêbados) ou temos aí a prova de que realmente a genética influencia na memética, porque os povos eslavos também nunca resolveram mudar de alfabeto, a exceção são os poloneses que adotaram o alfabeto latino.


Símbolos e os orientais



Os orientais (povo da raça xin ou mongolóide) são complexos, então seus símbolos são complexos. A pergunta é: como é que os orientais conseguem ser tão inteligentes e passar seus memes adiante com um sistema de escrita, que na verdade são ideogramas, tão arcaico? Na verdade os orientais têm um déficit em certas áreas: eles não têm a precisão dos ocidentais em criar histórias (seu folclore e história fazem uma alusão ao sonho e ao pesadelo, diferente dos ocidentais que tentam ao máximo chegar na realidade. HP Lovecraft é um exemplo disso), sem contar que toda a nova tecnologia a partir de máquinas à eletricidade e vapor proveio do Ocidente (Europa e Estados Unidos).


Os chineses são complexos e foram sensacionais! Enquanto na Escócia existe a miúda e ridícula Muralha de Adriano criada pelo Império Romano, na China existe a Grande Muralha criada pelo Império Chinês. Os chineses inventaram uma porção de coisas, que se fizermos uma lista será imensa.


Mas segundo a teoria dos memes influenciando na criatividade (quanto mais se aprende, menos criativo se fica, e símbolos orientais atrasam a criatividade), como explicar a inteligência dos orientais e sua criatividade na criação e rapidez de objetos? A resposta para isso estaria na Seleção Sexual e na Seleção Natural: todo mundo sabe que os xins se reproduzem numa escala incrível, a China está abarrotada, o Japão está cheio... Segundo antropólogos a própria aparência xin (olhos puxados, cabelo preto liso espetado e estatura mediana) é fruto da seleção sexual e natural, assim como loiros no Ocidente; contudo no Oriente existe uma pressão maior evolutiva: eles se reproduzem mais.


Mas até onde isso é verdade?


Estaria o nosso alfabeto latino nos deixando preguiçoso? Menos pensativo? Menos criativo? Não creio, uma estudiosa nos Estados Unidos mostra que quanto mais tu usar o cérebro para decorar coisas, menos criativo tu serás!


Os símbolos orientais estimulariam alguma área do cérebro? Só se fossem na matemática e arquitetura, algo também ligado a circuitos. Enquanto ocidentais usam rodas, orientais já usam pernas robóticas para uso. 


Os ocidentais estariam mais preguiçosos? Ou os ocidentais são mais rápidos? É como Portugal, que foi pioneiro na navegação. Portugueses sempre tiveram fama de preguiçosos, pois liam o pouco para entender o muito, mas isso acelerou as coisas e tornaram Portugal o primeiro reino unido da Europa e o país pioneiro na navegação.


O que genética teria haver com isso?


Bom, os orientais descendem de dois tipos de hominídeos: os homo sapiens e os Denisovans, enquanto os Ocidentais descendem dos homo sapiens misturados com os Neandertais.


Nota-se também que todos os orientais (indianos, chineses, japoneses, coreanos, tailandeses...) possuem escritas em ideogramas, mas a questão é: podemos observar nos caracteres a genética? Observar no seus modelos de escrita e passagem de memes a genética diferente que existe no oriente e vai se acentuando quanto mais vamos para o leste (Japão).



A origem do alfabeto latino (o alfabeto ocidental)



A origem do alfabeto por sons remonta ao Egito Antigo, foram os egípcios os primeiros a associar sons (consoantes e vogais) à símbolos; os fenícios que viriam a serem uma grande civilização graças ao seu controle marítimo (no Mar Mediterrâneo) viriam a adaptar e usar símbolos simples e mais rápidos, uma vez que os símbolos egípcios que representavam os sons eram desenhos complicados! 

Os fenícios com seu alfabeto novo viriam a influenciar os gregos; os gregos influenciaram os etruscos e os etruscos levaram parte disso até os pré-romanos. Quando os romanos se tornaram grandes navegadores e soldados foram até a Grécia e lá pegaram parte da cultura, além de riquezas é claro, dos gregos e inclusive adaptaram o alfabeto grego para uma versão mais rápida, clara e fácil. Surgiria aí o alfabeto romano ou latino.



Contudo muito antes dos egípcios e fenícios, antes de tudo isso, símbolos encontrados nos Bálcãs e na Ilha de Creta mostravam formas de alfabetos. Os símbolos Vinca pareciam ser uma proto-escrita ou mostravam eles uma genética ocidental? Os ocidentais sempre foram rápidos ou aquilo eram apenas ideogramas?



Outra são os ideogramas Linear A e Linear B encontrados em Creta. Contudo parecem ser ideogramas apenas, o crédito da invenção do alfabeto ainda é dos fenícios, porque eles usavam simbolos simples e porque não existem tantas provas a legar aos egípcios a invenção do alfabeto. 




O alfabeto latino, o orgulho e a preguiça de outros povos em largar mão de seus alfabetos e ideogramas locais e aderir ao alfabeto latino!



Os nórdicos-germânicos tinham um alfabeto arcaico: o rúnico, mas viram que o alfabeto latino era mais eficiente e rápido. Os povos eslavos na Europa são os únicos que continuam na idade das trevas com seu alfabeto isolado e arcaico. Os gregos também continuam na mesma. Orgulho ou preguiça? Talvez os dois!


No oriente os ideogramas hindus, chineses, japonês entre outros continuam como formas normais e locais de escrita. O que é bastante desastroso!




A influência dos Estados Unidos no mundo


Os Estados Unidos da América (EUA) têm grande influência memética no mundo. O inglês está se universalizando e levando o alfabeto latino ao oriente, no Japão e China, os dois maiores países orientais o inglês e o alfabeto latino também são aprendidos ou colocados em placas e me vias. A Coréia do Sul nem se fala o inglês é quase como uma segunda língua por lá.



O problema do inglês


O inicio de todo o problema da língua inglesa foi quando a Igreja de Roma começou a ensinar os povos germânicos o alfabeto latino, deste então o I para eles tem som de ai, o A tem som de E e E tem som de I.


O.o


Sabe-se que o alfabeto latino foi construido a partir da maneira que os sons das vogais sobretudo parecesse.


O E se arrasta é EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

O I é agudo portando I !!!

O A é alto portanto a forma de pirâmide!


O inglês também não tem acentos, você tem que decorar a palavra e os sons por trás dela, igualzinho como os orientais fazem com seus símbolos. Eles olhem para o símbolo e dizem um nome.



Isolamento genético e geográfico



O isolamento genético é quando um povo é endogâmico, ou seja: de indivíduos de mesma raça e etnia e isso deixa o sistema imunológico fragilizado. Quando os europeus chegaram na América trouxeram com eles doenças, doenças essas que dizimaram os indígenas. Os índios eram isolados geneticamente e os europeus eram bastante mestiços, outra é que sistema imunológico dos europeus já estava acostumado com diversas doenças e então eles eram imunes.


O isolamento geográfico é quando um povo ou lugar é isolado geograficamente, ou seja: não tem contato cultural com outros povos e com outras culturas. Conhece apenas um espaço e tem uma visão limitada de mundo.


Os verdadeiros responsáveis pela diferença de culturas seria a distância genética e geográfica, ou seja, o isolamento genético e geográfico!

Nós não usaríamos o alfabeto se os egípcios não tivessem criado o sistema de associar símbolos à sons e os fenícios terem adaptado e passarem isso para os gregos e os romanos depois mudarem e o trazerem ao ocidente. Isso se chama memes, memes é toda a informação passada de pessoa para pessoa seja via oral ou escrita.


O mesmo ocorreu com os números indo-árabes: os árabes, assim como os fenícios eram mercadores e foram até a Índia lá conheceram o sistema de escrita hindu e os trouxeram para o Ocidente junto com produtos, com o tempo eles adaptaram e melhoraram. Os números chegaram logo depois à Itália e da Itália foram para Europa onde foram novamente modificados e adaptados por monges e pessoas a afim de melhorar sua forma e assim surgiram os números modernos: 0123456789


Dois sistemas fáceis que tiveram origem primitiva e que foram adaptados com o tempo:


O alfabeto egito-fenício – surgiu primitivamente no antigo Egito e foi adaptado pelos fenícios que usaram símbolos mais simples e rápidos. Os gregos e romanos viriam a melhorar o alfabeto e assim surgiria o alfabeto latino.


Os números indo-árabes – surgiram na Índia de maneira primitiva e foram adaptados e melhorados pelos árabes e assim se tornaram mais rápidos e precisos. Os italianos, ingleses e outros europeus viriam a dar forma melhor aos números os tornando mais fáceis de se entender e com simbologia diferente.




Conclusão


Parece que ninguém quer abrir mão de sua cultura, língua ou escrita. Que digam os russos com o cirílico, a China e o Japão com seus ideogramas e os árabes com sua mania de maltratar as mulheres e as minorias.


Ignorantes! Eis a palavra para todos que ignoram o melhor caminho a se tomar, a ciência e a razão!