Paul Lafargue foi uma das pessoas mais notáveis do século 20, já não obstante era sogro de Karl Marx casado com a filha do mesmo, Laura Marx.
Em 1883 lançou o trabalho “O Direito à Preguiça” que consistia numa defesa contra trabalhos forçados e de como é ruim se matar trabalhando!
Frases:
1) “Sejamos preguiçosos em tudo, exceto em amar e em beber, exceto em sermos preguiçosos.”
2)”O trabalho é a causa de toda perda intelectual, de toda a deformação orgânica. Comparemos o puro-sangue das cavalariças de Rothschild, servido por uma criadagem de bímanos, com a cansada besta das quintas normandas que lavra a terra, carrega o estrume, que põe no celeiro a colheita dos cereais.”
3) ”Os filósofos da antigüidade ensinavam o desprezo pelo trabalho, essa degradação do homem livre; os poetas cantavam a preguiça, esse presente dos Deuses.”
4) ”Jeová, o deus barbudo e antipático, deu aos seus adoradores o exemplo supremo da preguiça ideal; depois de seis dias de trabalho, repousou para a eternidade.”
5) ”O provérbio espanhol diz: descansar es salud (Descansar é saúde).”
6) “A nossa época é, dizem, o século do trabalho; de fato, é o século da dor, da miséria e da corrupção.”
7) “Introduzam o trabalho de fábrica, e adeus alegria, saúde, liberdade; adeus a tudo o que fez a vida bela e digna de ser vivida.”
8) ”Que se proclamem os Direitos da Preguiça, milhares de vezes mais nobres e sagrados do que os tísicos Direitos do Homem; que as pessoas se obrigue a trabalhar apenas três horas por dia, a mandriar e a andar na folia o resto do dia e da noite”
9) “O trabalho desenfreado é o mais terrível flagelo que já atacou a humanidade.”
10) “A paixão cega, perversa e homicida do trabalho transforma a máquina libertadora em instrumento de sujeição dos homens livres: a sua produtividade empobrece-os.”
Paul Lafargue suicidou-se com Laura Marx, no dia 26 de
novembro de 1911, deixando num papel a seguinte explicação:
"Estando são de
corpo e espírito, deixo a vida antes que a velhice imperdoável me arrebate, um
após outro, os prazeres e as alegrias da existência e que me despoje também das
forças físicas e intelectuais; antes que paralise a minha energia, que quebre a
minha vontade e que me converta numa carga para mim e para os demais. Há anos
que prometi a mim mesmo não ultrapassar os setenta; por isso, escolho este
momento para me despedir da vida, preparando para a execução da minha decisão
uma injeção hipodérmica com ácido cianídrico. Morro com a alegria suprema de
ter a certeza que, num futuro próximo, triunfará a causa pela qual lutei,
durante 45 anos. Viva o comunismo! Viva o socialismo internacional!".
Isso
me lembra a história de Dickens, A Christmas Carol,
em que devemos viver o hoje e não nos apegarmos à bens materiais, pois eles nós
não levamos. A felicidade está em nos darmos bem com as pessoas, termos
amizades e amor! Eis talvez a história mais contra o capitalismo de todas! A Christmas Carol!