Na figura: o vermelho
indica a terra de origem dos arianos (a Cultura de Samara na
Rússia). O verde
nos Bálcãs é a terra da Civilização do Vale do Danúbio (composta pelo Povo Vinca e do povo
da Cultura Cucuteni)
que sobrevia em volta do rio Danúbio. Já a área amarela corresponde à Civilização Indiana Antiga ou Civilização do Vale do Indu (composta pelo povo de Harrapa e de Mohenjo Daro) que
sobrevivia graças ao Rio Indu. Primeiro os arianos (representados pela cor vermelha)
avançam para à Civilização do Vale do Danúbio e se misturam adotando diversos
costumes da Civilização do Vale do Danúbio, inclusive o respeito à mulher e
quase uma igualdade feminina e traços da cultura dessa civilização como arte,
inclusive a suástica que surgiu no povo Vinca que faz parte da Civilização do
Vale do Danúbio.
Mais tarde depois de
bastante misturados com a Civilização do Vale do Danúbio, o separatismo, a
superpopulação, a falta de recursos (alimentos e espaço) e a diferença de
ideologias os fazem se dispersarem mais e mais tanto para o Oeste (Europa),
quanto para o Oriente (Índia, Pérsia e o Oeste da China). A Civilização do Vale do Danúbio e a
Civilização do Vale do Indu eram sociedades igualitárias, mais complacentes e
dando mais apelo à sobrevivência e arte. Ao passo que os arianos haviam
domesticado o cavalo nas estepes no Cazaquistão e que eram militarizados,
baseados na sobrevivência e eram organizados: tinham um sistema monárquico, guerreiros,
sacerdotes, camponeses e por último escravos.
A imagem gif também
faz referência ao marcador genético desse povo (haplogrupo R). Em verde o R1b
é mais visto do Ocidente, sobretudo no Reino Unido e Irlanda, e está
intimamente ligado aos celtas;
em vermelho o
R1a é mais visto em povos eslavos, como russos e
ucranianos. Os arianos dominaram
duas antigas grandes civilizações: A Civilização do Vale do Danúbio (verde) e a
Civilização no Vale do Indu (amarelo). Acredita-se que houve influencia em
todos os lados, tanto dos invasores, quanto dos dominados, contudo existem mais
controvérsias do que fatos!
Os euri (E= Europa, U=Ucrânia, RI= Rússia) foi um povo que
teve origem na estepe pôntica na Rússia, mais tarde chegou à Ucrânia e depois na Europa. Foi o
primeiro povo a domesticar o cavalo no mundo e logo depois se dividiram
conquistando diferentes lugares da Eurásia.
Origem étnica
Tiveram origem no norte da Ucrânia e na Rússia, na região
acima do Cáucaso até quase os Montes Urais, contudo sua origem venha das
estepes da Eurásia, onde tiveram a real origem. A Cultura de Samara na
Rússia é tida como a primeira cultura ou uma das primeiras culturas que marcam
sua origem étnica e estava situada às margens do Rio Volga.
Nome e contexto racial
O nome ariano provém da palavra arian que em sânscrito significa “nobre”. Essa designação que os
povos indo-arianos usavam para si, como nobres. Os indo-arianos criaram um
civilização moldada em castas,
do mesmo modo na Europa havia os sacerdotes católicos, reis, os nobres
cavaleiros, os camponeses e por vezes escravos. A igreja católica nada mais é
do que um paganismo romano disfarçado, onde os padres, bispos e o papa nada
mais são do que os sacerdotes dos antigos arianos.
Alguns estudiosos alegam que eles não se definiam arians, e que somente os indo-arianos se
definiam assim. Contudo a própria palavra aristocracia
que significa “sistema dos nobres” provém de um arios ou ari, algo
semelhante, outra é que os arianos chegarem na Grécia e realmente se impuseram
como nobres e superiores. Na Índia até pouco tempo confirmou que os brâmanes e
xátrias têm descendência de indo-arianos misturados com o povo da Índia
original, ao passo que as demais castas são puramente indianas.
O termo ariano nunca teve eficiência nos meios acadêmicos,
já que os termos acadêmicos surgiram quando estudiosos europeus investigaram as
semelhanças entre o latim e o sânscrito, daí viria o nome acadêmico usado até
hoje: indo-europeu (da Índia e da Europa). Mais tarde analisando línguas
germânicas, persas e eslávicas sugeriram um idioma ainda mais antigo comum na
Índia, na Pérsia e na Europa, daí houve um alteração: proto-indo-europeu
(Primeiros Indianos Europeus).
O nome acadêmico é tão errado quanto o termo ariano, que por
vez ainda tem endosso histórico. Com a ascensão do nazismo e com sua mania de
ser o Ocidente superior a tudo e a associação equivocada de raça à etnia surgiu
o termo “raça ariana.” Contudo a antropologia começava a se findar como algo
acadêmico e comprovar que o povo que vivia nas estepes e que eram cavaleiros
eram em sua maioria loiros e de olhos azuis. Traço esse legitimamente ariano
segundo o pessoal do Terceiro Reich.
O termo ariano que já não tinha endosso acadêmico acabou por
vez em cair na obscuridade e o arcaico e errôneo termo proto-indo-europeu
continuou sendo usado.
Semelhança com os semitas
Os arianos e os semitas são os dois maiores povos do
ocidente que se espalharam e dominaram regiões. Os semitas chegaram à Suméria e
dominaram os sumérios, do mesmo modo os arianos chegaram na Velha Europa e
dominaram a Civilização do Vale do Danúbio e na Índia e dominaram a Civilização do Vale do Indu (sic). Tanto sumérios quanto a Civilização do Vale do
Danúbio e Civilização do Vale do Indu eram civilizações desenvolvidas,
centradas na educação e na arte, não eram sociedades militarizadas, como a dos
semitas e arianos.
A militarização permitiu os arianos e semitas dominarem
povos mais avançados culturamente, mergulhando-os numa semi Idade das Trevas. Contudo
se descobriu que a ligação estava no que chamam de língua e cultura boreal e por fim na língua e cultura nostradica!
Origem boreal-nostradica
Gráfico mostra a
língua boreal e por fim a nostradica como inicio das línguas eurasianas.
No inicio dos estudos a cerca das semelhanças linguísticas e
do indo-europeu, diversos linguistas de importância notaram semelhanças entre
as línguas semitas e
as indo-européias, contudo a hipótese mais aceita fala das línguas nostradicas,
revelando que na extrema antiguidade havia uma única língua em comum, mas com o
isolamento e o afastamento dos povos se modificou.
Da língua nostradica surgiu o semita, o kartvelian, o dravidiano e as línguas eurasianas: o altaico, o urálico e o indo europeu.
A domesticação do cavalo
A domesticação do cavalo foi fundamental para a influência
desse povo, contudo existem hipóteses e controvérsias sobre o assunto.
Acredita-se e descobertas arqueológicas começaram a comprovar isso que a origem
da domesticação do cavalo começou na cultura botai. Essa
cultura estava localizada no norte do Cazaquistão e localizada nas estepes da
eurásia. Essa cultura tem sido alegada ser proto-indo-européia e que com o
tempo se espalhou pelas estepes da eurásia.
As estepes da eurásia permitiram a domesticação do cavalo,
ao mesmo tempo o consumo de sua carne e leite, uma vez que os cavalos conseguem
resistir a invernos rigorosos e comer pasto congelado e frio, coisa que o gado
e caprinos não conseguem fazer. Com a mudança climática entre 10.000 a.C. à 3.000 a.C. os arianos puderam se expandir em
território chegando à Ucrânia, aliás, ao norte da Ucrânia é que surgiu os
primeiros loiros e às margens do Mar Negro a primeira pessoa com olhos azuis.
Ou
seja: toda a estepe da eurásia foi determinante para a domesticação dos cavalos,
para expansão do gado, para treinamento do cavalo e poderio militar ariano e o
clima e a superpopulação determinaram sua expansão.
Acredita-se que foram os arianos que
espalharam o conhecimento da domesticação do cavalo para todo o globo,
influenciando os povos altaicos e chegando em levas à Pérsia influenciando os mesopotâmicos.
Raças
(antropologia) e entonação da lingua
Veja o
post: O que leva um ser humano a ser alto?
O mais incrivel
disso tudo é que as pessoas mais parecidas com os arianos nos dias de hoje são
os holandeses! O linguista Andrew Byrd, da Universidade de Kentucky nos
Estados Unidos, recriou como poderia ser a entonação e como deveria ter sido o
proto-indo-europeu. Os holandeses são fisicamente parecidos com os arianos e
linguisticamente, principalmente na entonação.
Em segundo lugar vem o gaélico e
os Irlandeses como legítimos arianos mesmo, aliás, esses são genética e
foneticamente parecidos com os arianos. Já na Rússia é onde o haplogrupo R1a
é mais predominante, ao passo que a Irlanda tem em sua maioria o haplogrupo R1b,
esses dois haplogrupos (R1a e o R1b) marcam o povo ariano (chamado Haplogrupo
R).
Em antropologia sabe-se e escondesse de pessoas com baixo
nível intelectual de que os arianos realmente eram loiros e são semelhantes aos
holandeses, alemães, ingleses...
Por que esconder das
pessoas que os arianos realmente eram loiros e poderosos?
A questão é não dar endosso ao neo-nazismo. Grupos
neo-nazistas são criados por pessoas de baixo intelecto. Outra é que os arianos
só eram superiores fisica e militarmente, porque parte da cultura da Índia e
Europa dos dias de hoje veio de pessoas que não tinham nada haver com os arianos.
O próprio alfabeto é invenção fenícia que se espalhou por memes, ou seja, a ideia de que ser
ariano é ser superior é uma idiotice etnocêntrica!
Veja post: Hitler e família tinham mesmo marcador genético de judeus e negros!
Loiros e altos!
Fontes das imagens:
Charlize
Theron: http://en.wikipedia.org/wiki/Charlize_Theron
Thijs ter
Horst: http://www.fivb.org/EN/volleyball/competitions/WorldLeague/2013/Players.asp?Tourn=WL2013&Team=NED&No=137345
Existem controvérsias
a cerca da raça dos arianos, mas parece ter sido de maioria loira e que acabou
se miscigenando com outras no final, entre eles estavam também pessoas
castanhas e ruivas.
Você já notou que a maioria dos loiros são altos? Os
holandeses são em maioria loiros e são os homens mais altos do mundo quando o
assunto é país, perdem apenas em altura para o povo Dinka no Sudão!
A explicação estaria no ambiente de origem dos loiros: as estepes da Eurásia. Somente homo sapiens altos e que podiam correr
sobreviveram nas estepes da Eurásia durante a Última Idadedo Gelo. Esses homo sapiens com o
tempo foram se tornando loiros, porque as estepes da Eurásia tinham pouca luz
solar, e até um meio de evitar raquitismo,
a evolução moldou sua aparência. Loiros e altos sobreviveriam bem ao clima frio
e as longas estepes da eurásia, onde podiam caçar e fugir, assim como os
africanos, de bestas. Esses loiros altos dariam origem aos arianos
(proto-indo-europeus), povo que viria a domesticar o cavalo.
A única explicação para explicar como os arianos montaram
primeiramente nos cavalos era que eles deveriam ser altos! Se fossem baixos:
mal conseguiriam montar num cavalo e os domar. Eles tinham altos níveis de
testosterona, provinda sobretudo do consumo de carne, esse mesmo alto nível de
testosterona trouxe audácia em tomar os cavalos, e a altura também foi
influenciada pelo consumo de leite tanto de vaca, quanto equino e caprino.
Um conjunto de fatores tornaram eles altos o suficiente para
subirem em cima de cavalos e os domesticarem por completo.
Poema: As ovelhas e os cavalos
Audio com o poema.
Avis, jasmin varnā na ā ast, dadarka akvams, tam, vāgham garum vaghantam, tam, bhāram magham, tam, manum āku bharantam.
Uma ovelha que não tinha lã viu cavalos, um deles puxando uma carroça pesada, um transportando uma grande carga, e um que levava um homem rapidamente.
Avis akvabhjams ā vavakat: “kard aghnutai mai vidanti manum akvams agantam.”
As ovelhas disseram aos cavalos: “Meu coração dói, vendo o homem conduzindo cavalos.”
Akvāsas ā vavakant: “krudhi avai, kard aghnutai vividvant-svas: manus patis varnām avisāms karnauti svabhjam gharmam vastram avibhjams ka varnā na asti.” Tat kukruvants avis agram ā bhugat.
Os cavalos dizem: “Olha, ovelhas, nossos corações doem quando vemos isso. O homem, o mestre, faz com que a lã das ovelhas se torne uma roupa quente para si e as ovelhas ficam sem lã” Tendo ouvido isto, as ovelhas fugiram para a planície.
A raça do povo da Velha
Europa
A antropóloga Marija Gimbutas foi
quem estudou as culturas pré-arianas e que propôs a hipótese da estepe pôntica
como sendo a origem da cultura proto-indo-européia. Ao povo que vivia na Europa
pré indo-européia (ou pré-ariana) ela chamou de Velha Europa
ou Povo da Velha Europa. Hoje os estudiosos sabem que havia mais que um povo
nos Bálcãs e no Vale do Rio Danúbio, havia culturas que chegavam formar uma
civilização, embora que bastante distintas.
Haviam povos racialmente diferentes dos loiríssimos arianos.
Viviam nessa Europa Velha duas tipos principais de raças
1º Ruivos com
castanhos - Na Europa Central havia um tipo tímido de população que se
escondia nas florestas e praticava caça e agricultura. Eram uma mistura de
pessoas que descendiam do homem de Cro-Magnon europeu e ruivos que tinham
traços Neandertais e do homo sapiens.
Alguns deles se misturaram com os castanhos da Civilização do Vale do Rio
Danúbio, outros ficaram preservados no que hoje são os bascos!
2º Castanhos – Pessoas
de pele morena ou branca, cabelos castanhos, olhos castanhos e de estatura média
à baixa. Essas pessoas chegaram à Europa vindas do Oriente Médio e se
instalaram às margens do Rio Danúbio dando origem à Civilização do Vale do Rio
Danúbio, isso por volta de 7.000 à 5.000 a.C.
Miscigenação
No final das contas os arianos chegaram à Ucrânia e por fim
na Europa e se misturaram com o povo de lá. Uma coisa interessante é que havia
ruivos onde hoje é a Alemanha e esses se misturaram e foram empurrados
literalmente junto com os povos celtas que tomaram a região. Os ruivos são
muito associados aos celtas e a Eupedia,
site sobre etnias europeias em língua inglesa, suspeita ter uma relação entre o
R1b e cabelos ruivos e o R1a e cabelos loiros. Contudo segundo a teoria de Peter Frost cabelos ruivos e loiros são relacionados à hormônios femininos e
surgiram em mulheres primeiramente. Ou
seja: os primeiros arianos não eram loiros. Com o tempo foi surgindo
mulheres loiras, ou uma única e assim o traço se espalhou por Seleção Sexual.
Isso explica em parte
do porque que onde existe cabelos ruivos a incidência do R1b é maior: a
primeira leva de arianos chegaram casaram com as ruivinhas da Alemanha e seus
descendentes os celtas no final chegaram ruivíssimos na Irlanda, uma vez que o
R1b é encontrado no cromossomo Y, ou seja, apenas em homens. Contudo cabelos
ruivos não tem nada haver com raça, mas sim com mutação, um gene recessivo
presente em europeus e descendentes de europeus cria essa característica que é
chamada de rutilismo,
entretanto cabelos ruivos é comprovado ser um traço de europeus do paleolítico,
ou seja, um traço muito antigo e presente unicamente em europeus ou
descendentes desses.
Veja post: Cabelos Ruivos
Características sociais
* Patriarcais e machistas, embora que as mulheres passaram a
ter mais respeito em sua sociedade devido à influência do povo da civilização
do Danúbio.
* Politeístas, sacrificavam animais e humanos (a maioria
deficientes ou pessoas de outros povos);
* Cultos da fertilidade;
* Tinham uma dieta sobretudo a base de carne, mas faziam uso
da agricultura;
* Adoravam o Deus Pai (que chamavam de Dieus Pater) que era o senhor do céu, mas tinham a Deusa Mãe (chamavam
de Dieus Mater) como protetora das
mulheres e senhora da terra;
* Cremação.
Deusa Mãe da Terra e
Deus Pai do Céu
A origem desse mito possivelmente surgiu pelo fato das
mulheres euri plantarem, elas eram responsáveis pela agricultura; ao passo que
os homens eram responsáveis pela criação de gado, ovelhas, cavalos, pelo
pastoreio e pela caça, os homens é que cuidavam dos animais e depois os matavam
para a alimentação. As mulheres cuidavam da lavoura e dos filhos e ordenhavam
vacas. As mulheres então eram as mães da Terra, algo haver com a fertilidade do
solo (a deusa grega Deméter, assim como outras deusas européias, tem origem
nessa crença da deusa Mãe da Terra).
Já o Deus Pai do Céu é relacionado a superioridade masculina
(patriarcado), ao sexualismo (o homem fica em cima da mulher na cópula) e ao
fato que os homens tinham em maioria olhos azuis (a cor do céu, mas isso é
controverso, porque muitas mulheres também tinham olhos azuis).
Hipótese tripartite e
o poder herdado
George Dumézil criou a hipótese da sociedade euri dividida
em 3 partes, a hipótese é amplamente aceita no meio acadêmico.
1º Sacerdotes –
homens e mulheres na religião (algo visto na Idade Média onde a Igreja Católica
cultivava os padres e freiras como adoradores de Deus), responsáveis pela
comunicação entre os deuses e os homens. Representavam a razão e o saber.
2º Guerreiros – O
líder era o maior de todos os guerreiros, depois dele vinham os sub-chefes (na
Inglaterra Medieval chamavam-se de lord,
em português: “lordes”, eram os nobres!). Em sânscrito fala-se dos árias, que significa: nobres, daí a
origem do termo ariano. Os guerreiros eram os arianos por excelência e eram
responsáveis pela proteção do povo e justiça. Representavam a força e a obstinação;
3º Plebeus –
Comerciantes e agricultores. Responsáveis pela comida, tecelagem, artesanato,
criação de artefatos e agricultura. Representavam a alimentação.
Platão fala em A
República sobre a sociedade tripartite: a razão, a força e o alimento.
Outra é que o poder era herdado: o filho mais velho do chefe
(que viria ser chamado de rei na Idade Média) é quem herdaria a chefia do povo.
O chefe ariano poderia ter mais de uma mulher e esta era morta queimada na
fogueira quando o marido morria, na Índia esse ritual foi preservado e é
chamado de sati.
A superpopulação e a mudança
climática
Mapa mostrando a primeira leva de divisões desse povo.
O que levou os arianos à migrarem e declinou a civilização
do vale do Danúbio e Indu foi a superpopulação e o clima. Arianos, danubianos e
indianos tinham crescido populacionalmente e a MudançaClimática fez os arianos se deslocarem para poder praticar agricultura e
também porque já não havia mais espaço pra todos no mesmo lugar. Já danubianos
e indianos como não andavam a cavalo ficaram à mercê do tempo e Harrapa (cidade
da civilização do Vale do Indu) foi abandonada, assim como Mohenjo-Daro tudo
por questões populacionais e climáticas.
Os arianos trouxeram uma sociedade organizada, fixa, com
poderio militar (proteção contra povos invasores), o gado e o cavalo.
Separação
Mapa mostrando a divisão final em diversas etnias.
Depois de constituírem uma sociedade guerreira e militar e
que havia domesticado o cavalo, praticavam agricultura e pecuária. A população euri
começou a crescer mais e mais e com o tempo se dividiu em tribos. Tudo estava
bem e eles estavam bem desenvolvidos, só que o terreno começou a ficar pequeno
demais para tamanho povo que ainda por cima se encontrava dividido em tribos,
já não havia somente um líder, mas sim diversos líderes, cada um numa tribo.
Mudanças climáticas na Europa ajudaram na separação. Possivelmente alguns
líderes queriam ir para o Oeste (a Europa Central), outros não queriam sair
dali (Ucrânia e Rússia), outros queriam ir para o Sul para ver o que
encontravam e outros defendiam a ida para o Leste.
Contudo acredita-se que a separação foi aos poucos, conforme
o espaço ia ficando apertado e difícil o povo ia se dividindo.
Os euri que ficaram no lugar de origem se dissolveram nos
eslavos; os que foram para Europa se transformaram nos celtas, germânicos,
trácios, gregos, albaneses, ítalos (habitantes da Itália, entre os quais
estavam os latinos que viriam a ser os romanos tempos mais tarde). Os que foram
para o norte se transformaram nos bálticos; os que foram para o sul deram
origem aos anatólios e aos iranianos e os que foram para leste se dissolveram
nos tocarianos.
Entrada na Velha Europa e na Índia
antiga
A Civilização da Velha Europa que vivia sobretudo na Alemanha e em todo o vale
do Danúbio estava num estágio de desenvolvimento e progresso quase se igualando
aos sumérios no Oriente Próximo. Contudo a chegada dos arianos na Europa
estragou a cultura da Europa Velha.
O povo da Velha Europa estava prestes a criar um sistema de escrita e ser uma
grande civilização as margens do Danúbio, mas eles não eram militarizados como
os arianos e não puderam resistir à invasão. Houve uma troca de cultura, o
direito feminino e a liberdade das mulheres vieram do povo da Velha Europa. Os
celtas são os que mais representam isso, porque ficaram na Alemanha, lugar onde
as mulheres da Velha Europa tinham praticamente os mesmos direitos que os
homens.
Contudo há divergências! Sabe-se que tanto a Civilização do Vale do Danúbio quanto a Civilização doVale do Indu tinham uma sociedade única, socializada, democrática e por fim
quando a população cresceu se tornou desorganizada.
O mesmo que ocorreu na Europa Velha, ocorreu na Índia, onde
a Civilização de Harrapa estava num estágio incrível de desenvolvimento, contudo a
desorganização da sociedade indiana era deplorável, eles não eram também super
militarizados e outra: os arianos foram o primeiro povo a domesticar o cavalo,
ou seja: isso os fez serem o povo mais temido e poderoso militarmente da
antiguidade.
Parece que na Europa os arianos foram mais pacíficos, talvez
porque eles já estivessem um pouco misturados com o povo de lá. O que permitiu
a invasão ariana foi a desordem dessas duas civilizações, que se encontravam
desorganizadas, socializadas, não eram militarizadas, eram voltadas à arte e
cultura e a subsistência; outra é que os arianos haviam domesticado o cavalo,
tinham uma sociedade de castas, havia uma espécie de polícia (havia uma casta
voltada à arte de andar à cavalo, manejar arco e flecha, espada e proteger o
povo de invasores e contra conflitos internos) e eram muito bem organizados.
A floresta negra
Quando entraram na Velha Europa se apavoraram com a densa Floresta Negra da Europa Velha (chamada pelos romanos de Selva de Hercínia). Na mitologia ariana a floresta é diversas vezes vistas como
lar de seres ruins, seres estranhos e de mistério, isso porque eles não
conheciam grandes florestas, apenas pequenas e solitárias florestas, os arianos
viviam nas estepes e não tinham esse contato com as árvores. Tempos depois os
nórdicos (um dos povos arianos) passou a viver na Germânia e se acostumou com
as árvores. Vemos preservado na mitologia nórdica preservada na Islândia o mito
da Myrkviðr, a Floresta Escura.
Os nórdicos falam da boa madeira da floresta e de como passaram a
respeitar a Floresta Escura da Velha Madeira. Os arianos não respeitavam as
florestas, passaram a respeitar quando se instalaram na Velha Europa e
aprenderam com o povo de lá a importância das arvores. Nórdicos e celtas
aprenderam a respeitar as árvores, já os romanos preservaram o desprezo dos
arianos pelas florestas que as viam como obstáculos no caminho que precisavam
ser derrubadas.
Como os romanos viviam no Lácio, região que não tinha densas
florestas, eles conservaram o pensamento ariano sobre as florestas. Vem a tona
aí o quanto primitivo eram os arianos, um povo que vivia nas estepes e que só
respeitava as árvores por causa de sua madeira. O deus Thor Donar nórdico
tempos depois foi associado as árvores e como guardião delas. Os arianos
valorizam as plantas e a agricultura, mas as árvores não tinham muito
importância na sociedade deles que proveio das estepes.
Domínio da eurásia
Existem duas teorias sobre a influência dos arianos sobre a
eurásia:
1. Invasão e domínio
Eles chegaram a cavalo, eram um povo militar e centrado na
sobrevivência e dominaram povos que viviam na Europa, Índia, Turquia e Pérsia.
Fizeram escravos ou submeteram povos dominados a mais baixa hierarquia: a dos
camponeses. Sacerdotes e guerreiros eram as castas superiores arianas. Essa
teoria é mais arcaica e baseada sobretudo nas invasões romanas na Europa e
bárbaras pós império romano.
Os romanos influenciaram toda a Europa dominando territórios
e impondo sua língua e cultura. Eles assimilaram muito de outras culturas como
a cultura etrusca e grega. Os romanos eram gananciosos e queriam formar um
império eram organizados e centrados, criaram leis, adaptaram o alfabeto
estrusco que proveio do grego que proveio do alfabeto fenício. Eles eram
adaptados e centrados.
Já as invasões bárbaras, dizem dos povos bárbaros, que assim
como os romanos descendem dos arianos, que invadiram e se apossaram de
territórios como os anglos-saxões que invadiram a Britania, os godos, outros
povos nômades e na Idade Média os vikings.
Um ponto a favor dessa teoria está no fato de que realmente
os arianos invadiram territórios, exemplo disso é a própria história, durante
milênios povos arianos se disseminaram por toda eurásia invadindo territórios
onde já haviam povos. Outra é o próprio contexto de guerras, o uso de espada e
armas contra humanos visto na Idade Média. Essa
teoria é também baseada no Império Romano e no Império Britânico, em que ambos
descendem de arianos.
2. Disseminação e
influência
Como os Estados Unidos nos dias de hoje, os arianos chegaram
em determinado local e se instalaram, com o tempo populações que viviam há mais
tempo em um local próximo começaram a chegar e pedir asilo devido sua cultura
ser mais atrasada por ser desorganizada e muito igualitária.
Uma coisa os estudiosos sabem: a civilização do vale do
Danúbio e a civilização harappiana eram pacificas, centradas na arte, e na
igualdade, e isso gerou em suas sociedades muita desordem e conflitos internos,
quando os arianos chegaram eles tinham um sistema organizado de sociedade e táticas
militares, ou seja, eram aristocratas, contudo mais organizados.
Isso propõe que de certo modo os arianos eram mais avançados
tecnologicamente e culturalmente e que influenciaram as populações que viviam
perto, até que enfim houve miscigenação. Um ponto a favor dessa teoria é a
influencia da civilização do vale do Danúbio na sociedade e cultura ariana e
posteriormente a influencia harappiana nos indo-arianos, ou seja: a Índia só
teve influencia linguística e um pouco cultural, porque de resto continua sendo
a civilização harappiana antiga. Essa
teoria é também baseada na influencia dos Estados Unidos no mundo hoje.
Contudo a teoria mais aceita, embora que controversa é que
os arianos invadiram terras e dominaram muitos povos. Os povos que não foram dominados
foram em parte influenciados! Somente alguns povos resistiram como os bascos
(língua isolada), finlandeses, estonianos e húngaros (que pertencem ao ramo das
línguas urálicas) e resistiram por seus territórios serem desnecessários e
afastados demais.
Os celtas mesmo depois da opressão romana e das invasões
germânicas ficou isolado na costa do atlântico (na Bretanha, região da França;
na Irlanda; Cornualia; País de Gales e Escócia, todos esses lugares distantes e
isolados).
Sociedade
Era uma sociedade militarizada, sem fundo artístico, baseada
na sobrevivência. Eram machistas, patriarcais e incapazes de desenvolver um
alfabeto ou modelo de escrita, os modelos de escrita da Europa e Índia provém
de civilizações pré-arianas, os símbolos Vinca, que
acredita-se ter sido uma espécie de alfabeto antigo similar ao ideogramas
egípcios, pertencem a cultura da civilização do Danúbio e a escrita indiana
criada pela civilização de Mohenjo-Daro e Harappa, ambas pré-arianas.
A sociedade por ser militarizada era parasita de outras
culturas. Não se sabe porque povos arianos não conseguiram chegar na China, mas
acredita-se que o deserto de Takla Makan onde foram encontradas múmias de
tocarianos, povo ariano, tenha servido de limite para expansão ariana. Outra é
que os tocarianos teriam tentado invadir a China, mas os chineses conseguiram
os abater. Assim os tocarianos ficaram centrados na região de Xinjiang até
conhecer seu fim cultural pela mão do povo turco Uygur.
Sobrevivência da cultura na
antiguidade
Os povos celtas, germânicos e nórdicos eram a representação
mais parecida com os antigos euris. Romanos, gregos, persas e indianos embora
tenham tido influência no passado não eram parecidos tecnologicamente com os
antigos euris, tanto em aparência quanto em tecnologia, contudo o grego, o
latim e o sânscrito são as línguas que mais se assemelham com a antiga língua
euri (língua proto-indo-européia).
Romanos, gregos, persas e indianos faziam parte das
civilizações do oriente, onde as pessoas eram mais morenas e a cultura era mais
desenvolvida (militarmente, alfabeticamente e tecnologicamente). A única
exceção dos celtas, germânicos e nórdicos sobre desenvolvimento em suas
culturas é a igualdade social, mulheres tinham quase os mesmos direitos; ao
passo que na civilização romana as mulheres não tinham muitos direitos.
É
citado também que povos celtas, germânicos e nórdicos aceitavam crianças
deficientes, já os gregos e romanos matavam crianças deficientes. Gregos e
romanos se tornaram as grandes civilizações da Europa parte por causa disso,
não existiam deficientes para atrasar o estado, sem contar com a ganância de
ambos em conquistar terras e povos.
Misticismo nazi
Fonte da imagem: Wikipédia
A saudação nazista
nada mais é do que uma saudação romana, como visto no quadro criado por Jacques-Louis David
representando NapoleãoBonaparte com o braço estendido. O império napoleônico foi um dos
causadores do futuro misticismo nazi e do mito da superioridade germânica.
Na ascensão da antropologia e quando se descobriu sobre os
euri já havia uma fascinação a respeito desse povo. Mas a figura mudou quando
alemães cansados de serem humilhados pelos franceses durante e depois da Era de Napoleão (algo que aparece no filme de
fantasia Os Irmãos Grimm) e vistos como bárbaros e camponeses e medíocres (a França sempre foi
uma das maiores nações da Europa, desde o Império Carolíngio aos
dias atuais).
Foi no século 19 que o misticismo
ariano ganhou espaço nos escritos de Helena Petrovna Blavastky,
que foi uma ocultista e espécie de bruxa que se baseava em ensinamentos
indianos e de outras culturas. No principal livro, chamado de A Doutrina Secreta,
Blavastsky fala dos arianos que seriam a última raça mestre na Terra e que
dariam origem a uma nova era.
Achando fascinante o livro de Blavastky, e sendo a favor de
estudiosos racialistas como Arthur de Gobineau e
Louis Agassiz, Guido Von List criou a
ariosofia junto com Jörg Lanz von Liebenfels. Liebenfels colocou sua
idéias anti-semitas e defendendo a superioridade nórdica numa revista chamada Ostara
(Ostara ou Ēostre, é o nome de uma
festa germânica pré-cristã que foi cristianizada e transformada em Páscoa!).
Um dos leitores da revista era o jovem Adolf Hitler, mais
tarde ele incluíria em seu livro Mein
Kampf trechos dos artigos de Liebenfels.
Surgiria aí a partir do Mein Kampf
e das idéias de Adolf Hitler toda a doutrina e o estado nazista (NAZI).
Essa ariosofia falava da superioridade dos arianos loiros e que somente eles
deveriam existir sobre a face da Terra. Tudo isso se passando durante e após a
1ª Guerra Mundial.
A Alemanha estava em situações deploráveis por diversos
motivos, entre eles: a crise econômica, superpopulação e a pobreza (Itália,
Irlanda e outros países passavam por isso também) na Europa fez com que levas
de europeus migrassem sobretudo para a América no século 19. Na América do Sul
chegaram alemães e italianos fugindo da fome e da pobreza.
Primeiro chegaram os
alemães e ficaram com os melhores terrenos, as planícies e depois os italianos
que sem espaço e também para o cultivo de uva se instalaram nas serras (a Serra
Gaúcha é o melhor exemplo disso no Brasil). Já no sudeste os italianos vieram e
trabalharam nas plantações de café.
Em suma: o misticismo nazista surgiu por diversos
motivos:
1º Durante e pós Era
Napoleônica – alemães vistos como servos e inferiores, uma sub-raça para os
franceses;
2º Crise econômica e
superpopulacional na Europa principalmente na Alemanha e Itália – levou
alemães e italianos saírem aos montes por causa da pobreza e da superpopulação
no século 19;
3º A 1º Guerra
Mundial – deixou a Alemanha e Itália devastadas.
Os arianos hoje em dia
O a língua holandesa (dos Países Baixos) é a mais parecida
com a língua ariana, seguida do gaélico e os Irlandeses tem a maior frequência do
haplogrupo R1b, contudo é nas nações eslavas que o R1a, que é o principal
marcador genético, ficou preservado.
Um povo no Paquistão preservaram a religião e cultura dos
arianos antigos e são considerados pelos antropólogos como um povo indígena, esse
povo é o Kalash.
Os Kalash
resistiram firmemente a influência e ao domínio islâmico, os islâmicos os
chamam de impuros e hereges. Infelizmente esse povo não é protegido pela ONU e
corre o risco de ser extinto.
Legado
Todo o
Ocidente hoje fala línguas indo-européias. Nota-se também que a língua euri era
fácil e mais rápida de se aprender do que outras. Isso é que, talvez, dispersou
realmente a influencia euri pela Europa. Influencia essa que hoje encontramos
no inglês que está influenciando línguas que possuem palavras muito compridas,
como o brasileiro que ao invés de falar refrigerador, fala freezer.