AVISO DE COOKIES: Este blog segue a politica de privacidade do Google. Caso não concorde com a política do Google, por favor, SAIA DO BLOG; pois assim seus dados não serão usados por cookies. Grato pela atenção.

sábado, 14 de março de 2020

Relatório da OCDE já mostrava um Chile desigual


O Taxing Wages 2019 (relatório da OCDE que esclarece o tipo de impostos que os trabalhadores mais pagam em seus países) mostra que enquanto a Nova Zelândia e Dinamarca, países de grande desenvolvimento humano, apenas cobravam o imposto de renda de seus cidadãos; o Chile, de utopia liberalóide, cobrava imposto apenas do trabalhador.
Taxing Wages 2019 mostrando quais tipos de impostos mais prevalecem nos países.

Enquanto na maioria dos países isso seja de maneira equilibrada, em que cidadãos, trabalhadores e empresas contribuem para os impostos; surpreendeu a maneira com que Nova Zelândia e Dinamarca lidam com os impostos sobre sua população, onde somente a taxação por renda é aplicada. Diríamos que essas nações são amigas dos capitalistas e dos sindicalistas, pois não cobram das empresas e nem dos trabalhadores.

Islândia aparece taxando bem pouco o trabalhador, mas cobrando impostos da empresas; enquanto a Austrália, país bastante liberal em economia, preferiu cobrar da renda e das empresas – dispensando a tributação sobre o trabalhador.

O problema dos impostos é quando ele tira do mais fraco e barra o capitalismo – maior gerador de empregos, renda e desenvolvimento humano. Nos países mais desenvolvidos, também, existe maior taxação sobre a renda e pouco sobre o consumo – caso da Austrália.

A Austrália é o país que conseguiu alinhar o baixo imposto sobre o consumo e um maior imposto sobre a renda, contudo peca ao cobrar impostos das empresas, suprimindo assim o capitalismo. A Nova Zelândia que não taxa nem empresas, nem trabalhadores consta na lista dos 10 países com maior força de trabalho no mundo.


Contudo o desemprego só se mantem baixo nos países do hemisfério Norte, mostrando assim uma forte tendência de posição geográfica. Austrália e Nova Zelândia, de tradição liberal, são os únicos países do hemisfério Sul que são desenvolvidos e a mesma política liberal que tornou-os países de grande IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), hoje não é tão forte. Ambos, possivelmente, estariam melhores no ranking de desemprego se a Austrália parasse de taxar as empresas e a Nova Zelândia controlasse a natalidade através do aborto – ilegal por lá, pois a alta natalidade está ligada a pobreza.