O
Taxing Wages 2019 (relatório da
OCDE que esclarece o tipo de impostos que os trabalhadores
mais pagam em seus países) mostra que enquanto a Nova Zelândia e
Dinamarca, países de grande desenvolvimento humano, apenas cobravam o
imposto de renda de seus cidadãos; o Chile, de utopia liberalóide,
cobrava imposto apenas do trabalhador.
Taxing
Wages 2019 mostrando quais tipos de impostos mais prevalecem nos
países.
Enquanto
na maioria dos países isso seja de maneira equilibrada, em que
cidadãos, trabalhadores e empresas contribuem para os impostos;
surpreendeu a maneira com que Nova Zelândia e Dinamarca lidam com os
impostos sobre sua população, onde somente a taxação por renda é
aplicada. Diríamos que essas nações são amigas dos capitalistas e
dos sindicalistas, pois não cobram das empresas e nem dos
trabalhadores.
Islândia
aparece taxando bem pouco o trabalhador, mas cobrando impostos da
empresas; enquanto a Austrália, país bastante liberal em economia,
preferiu cobrar da renda e das empresas – dispensando a tributação
sobre o trabalhador.
O
problema dos impostos é quando ele tira do mais fraco e barra o
capitalismo – maior gerador de empregos, renda e desenvolvimento
humano. Nos países mais desenvolvidos, também, existe maior taxação
sobre a renda e pouco sobre o consumo – caso da Austrália.
A
Austrália é o país que conseguiu alinhar o baixo imposto sobre o
consumo e um maior imposto sobre a renda, contudo peca ao cobrar
impostos das empresas, suprimindo assim o capitalismo. A Nova
Zelândia que não taxa nem empresas, nem trabalhadores consta na
lista dos 10 países com maior força de trabalho no mundo.
Contudo
o desemprego só se mantem baixo nos países do hemisfério Norte,
mostrando assim uma forte tendência de posição geográfica.
Austrália e Nova Zelândia, de tradição liberal, são os únicos
países do hemisfério Sul que são desenvolvidos e a mesma política
liberal que tornou-os países de grande IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), hoje não é tão forte.
Ambos, possivelmente, estariam melhores no ranking de desemprego se a
Austrália parasse de taxar as empresas e a Nova Zelândia
controlasse a natalidade através do aborto – ilegal por lá,
pois a alta natalidade está ligada a pobreza.