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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Por que o socialismo nunca funcionou e nunca vai funcionar?



Note nos mapas a relação entre liberdade econômica, liberdade humana, corrupção e qualidade de vida. Não é coincidência, pois uma geralmente leva a outra. É por esse motivo que os países socialistas nunca deram certo.


A democracia é a pior forma de governo, se esquecermos todas as outras”.
Winston Churchill

Sem ficar enchendo linguiça, porque isso é coisa de escritor frustrado; vamos aos fatos:


Liberdade

A ideia de um governo central tem por finalidade prezar pelo desenvolvimento, harmonia e progresso de uma nação, mas se esquece de uma coisa: do indivíduo. Automaticamente as liberdades individuais são castradas. O exemplo mais famoso é o dos homossexuais, onde nenhuma nação socialista até hoje aceitou a diversidade da sexualidade humana. É um fato que as nações capitalistas só se esforçaram em reconhecer os direitos dos homossexuais por causa do efeito que isso causava na natalidade e porque os gays tendem a serem mais inteligentes que os heterossexuais devido a dificuldade em namorar – Leonardo Da Vinci é citado como o maior exemplo. E o gatilho para os direitos dos homossexuais aconteceu depois que Alan Turing, grande cientista e herói de guerra, se suicidou depois de ter sido forçado a castração química.

Mas no socialismo onde se preza a harmonia social, ter uma desviado é algo que deve ser corrigido. China e Cuba, que ainda são nações meio-socialistas ainda, pararam de punir os homossexuais com a morte ou prisão visivelmente por causa da influência capitalista.


Fraternidade

Criado um poder central para controlar o povo e sua nação socialista, vem a pergunta: quem irá governar?

E a resposta é sempre a mesma: o politico mais inteligente, corrupto e egoísta possível. Mas por que isso acontece? Por um motivo simples: a humanidade é extremamente primitiva. Os insetos são atraídos pela luz! Assim com as formigas por açúcar e as abelhas por mel.

Peguemos um exemplo nacional: José Sarney. Ele não só se tornou politico, mas arquitetou, negociou e roubou para ele e sua família. Isso ocorre e é intensificado nos sistemas socialistas e comunistas, onde as famílias dinásticas sempre prevalecem. Mas no capitalismo também existem famílias dinásticas! Sim, mas no capitalismo é mais fácil de uma dinastia acabar, e outra: existe competitividade.

Então pelo motivo do ser humano ser egoísta, ele jamais conseguirá ser socialista! Outros fatores que afundam o socialismo é a falta de ganância (já que o governo te dá tudo que você precisa), a falta de competição (você não precisa ser o melhor, porque todo mundo é igual) e uma ditadura (que te castrará mais que o capitalismo).

Se já vivemos um inferno por causa da burocracia, agora imagine um governo socialista! Poisé.


Igualdade

O ser humano é igual em algumas atitudes, mas não em totalidade. Portanto a igualdade total é impossível seja do ponto de vista biológico, seja social.

Criar um governo total centralizador é ter uma Brasília amplificada; aliás, o Distrito Federal é o estado com maior poder de compra por km² (quilometro quadrado) no Brasil!

Ao contrário da utopia socialista, o liberalismo-social reparte o poder com os indivíduos e com as famílias. O poder de compra tão denunciado por Marx é justamente o que melhora a qualidade de vida.

O segredo é: dividir o poder, não centralizá-lo.

As nações que entenderam isso se deram muito bem. A maioria: países nórdicos e germânicos que já tinham a veia liberal em sua cultura, quem não se lembra dos vikings percorrendo com liberdade os mares e saqueando quase todo o litoral europeu? Ao passo que os países latinos carregam na cultura o estado autoritário contra sua população herdada pelo Império Romano.

Emmanuel Todd em L’Origine des Systèmes Familiaux (traduzindo: A Origem dos Sistemas Familiares) comprovou que os países nórdicos e o Reino Unido tinham uma família muito mais liberal e independente comparada com os países do Leste europeu e do mediterrâneo.

A família constrói a comunidade e a comunidade constrói cidades e cidades formam países. Uma comunidade humanista e um estado minimalista parecem ser o sistema sócio-econômico de maior sucesso até hoje na história.

Outro fator é que o frio dos países do norte da Europa também tornariam impossível um sistema autoritário de governo – como o desastre que a grande fome causou na Irlanda do século XIX(19) sob julgo britânico ou holodomor na Ucrânia sob julgo soviético.


O medo dos capitalistas serem engolidos pela ditadura socialista defendida pela União Soviética fizeram os países até então bastante capitalistas e egoístas pensarem mais na nação e em seu povo. Os governos dos países capitalistas assim passaram a investir fortemente na educação e na ciência. O medo de uma terceira guerra mundial, entre União Soviética e Estados Unidos, fez os norte-americanos exaltarem mais sua independencia individual armamentista herdada da Guerra Civil Americana (cada pessoa tinha o direito de ter sua arma e de defender sua vida e de sua família) e de criar a imensa indústria de produtos enlatados e em conserva – isso garantiria a sobrevivência norte-americana até contra outro tipo de apocalipse, como o viral, já que além das armas de mão e nucleares, havia a produção de vírus em laboratório – guerra biológica. Daí a ideia do apocalipse zumbi que George Romero nos proporcionou em The Night of the Living Dead em 1968, durante a Guerra Fria.


No final da Guerra Fria com a dissolução da União Soviética: tínhamos o Oeste europeu capitalista rico e desenvolvido e um Leste socialista pobre e fracassado. E assim todos os países que eram liberais antes e depois da Segunda Guerra se tornaram os países hoje mais desenvolvidos do mundo.

O erro dos socialistas foi o de ignorar ou de não entender o grande e velho Adam Smith que dizia que todo o homem era egoísta por natureza e o medo dele fracassar em sua vida o fazia querer trabalhar e melhorar.

Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter.”

Adam Smith em A Riqueza das Nações livro I – capítulo 2