Note nos mapas a relação entre liberdade econômica, liberdade humana, corrupção e qualidade de vida. Não é coincidência, pois uma geralmente leva a outra. É por esse motivo que os países socialistas nunca deram certo.
“A
democracia é a pior forma de governo, se esquecermos todas as
outras”.
Winston
Churchill
Sem
ficar enchendo linguiça, porque isso é coisa de escritor frustrado;
vamos aos fatos:
Liberdade
A
ideia de um governo central tem por finalidade prezar pelo
desenvolvimento, harmonia e progresso de uma nação, mas se esquece
de uma coisa: do indivíduo. Automaticamente as liberdades
individuais são castradas. O exemplo mais famoso é o dos
homossexuais, onde nenhuma nação socialista até hoje aceitou a
diversidade da sexualidade humana. É um fato que as nações
capitalistas só se esforçaram em reconhecer os direitos dos
homossexuais por causa do efeito que isso causava na natalidade e
porque os gays tendem a serem mais inteligentes que os heterossexuais
devido a dificuldade em namorar – Leonardo Da Vinci é citado como
o maior exemplo. E o gatilho para os direitos dos homossexuais
aconteceu depois que Alan Turing, grande cientista e herói de
guerra, se suicidou depois de ter sido forçado a castração
química.
Mas
no socialismo onde se preza a harmonia social, ter uma desviado
é algo que deve ser corrigido. China e Cuba, que ainda são nações
meio-socialistas ainda, pararam de punir os homossexuais com a morte
ou prisão visivelmente por causa da influência capitalista.
Fraternidade
Criado
um poder central para controlar o povo e sua nação socialista, vem
a pergunta: quem irá governar?
E
a resposta é sempre a mesma: o politico mais inteligente, corrupto e
egoísta possível. Mas por que isso acontece? Por um motivo simples:
a humanidade é extremamente primitiva. Os insetos são atraídos
pela luz! Assim com as formigas por açúcar e as abelhas por mel.
Peguemos
um exemplo nacional: José Sarney. Ele não só se tornou politico,
mas arquitetou, negociou e roubou para ele e sua família. Isso
ocorre e é intensificado nos sistemas socialistas e comunistas, onde
as famílias dinásticas sempre prevalecem. Mas no capitalismo também
existem famílias dinásticas! Sim, mas no capitalismo é mais fácil
de uma dinastia acabar, e outra: existe competitividade.
Então
pelo motivo do ser humano ser egoísta, ele jamais conseguirá ser
socialista! Outros fatores que afundam o socialismo é a falta de
ganância (já que o governo te dá tudo que você precisa), a falta
de competição (você não precisa ser o melhor, porque todo mundo é
igual) e uma ditadura (que te castrará mais que o capitalismo).
Se
já vivemos um inferno por causa da burocracia, agora imagine um
governo socialista! Poisé.
Igualdade
O
ser humano é igual em algumas atitudes, mas não em totalidade.
Portanto a igualdade total é impossível seja do ponto de vista
biológico, seja social.
Criar
um governo total centralizador é ter uma Brasília amplificada; aliás, o Distrito Federal é o estado com maior poder de compra por
km² (quilometro quadrado) no Brasil!
Ao contrário da utopia socialista, o liberalismo-social reparte o
poder com os indivíduos e com as famílias. O poder de compra tão
denunciado por Marx é justamente o que melhora a qualidade de vida.
O
segredo é: dividir o poder, não centralizá-lo.
As
nações que entenderam isso se deram muito bem. A maioria: países
nórdicos e germânicos que já tinham a veia liberal em sua cultura,
quem não se lembra dos vikings percorrendo com liberdade os mares e
saqueando quase todo o litoral europeu? Ao passo que os países
latinos carregam na cultura o estado autoritário contra sua
população herdada pelo Império Romano.
Emmanuel
Todd em L’Origine des
Systèmes Familiaux
(traduzindo: A Origem dos Sistemas Familiares) comprovou que os
países nórdicos e o Reino Unido tinham uma família muito mais
liberal e independente comparada com os países do Leste europeu e do
mediterrâneo.
A
família constrói a comunidade e a comunidade constrói cidades e
cidades formam países. Uma comunidade humanista e um estado minimalista parecem ser o sistema sócio-econômico de maior sucesso até hoje na história.
Outro
fator
é que o frio dos países do norte da Europa também tornariam
impossível um sistema autoritário de governo – como o
desastre que a grande fome
causou na
Irlanda do século XIX(19)
sob julgo britânico ou
holodomor na Ucrânia sob
julgo soviético.
O
medo dos capitalistas serem engolidos pela ditadura socialista
defendida pela União Soviética fizeram os países até então
bastante capitalistas e egoístas pensarem mais na nação e em seu
povo. Os governos dos países capitalistas assim passaram a investir
fortemente na educação e na ciência. O medo de uma terceira guerra
mundial, entre União Soviética e Estados Unidos, fez os
norte-americanos exaltarem mais sua independencia individual
armamentista herdada da Guerra Civil Americana (cada pessoa tinha o
direito de ter sua arma e de defender sua vida e de sua família) e
de criar a imensa indústria de produtos enlatados e em conserva –
isso garantiria a sobrevivência norte-americana até contra outro
tipo de apocalipse, como o viral, já que além das armas de mão e
nucleares, havia a produção de vírus em laboratório – guerra
biológica. Daí a ideia do apocalipse zumbi que George Romero nos
proporcionou em The
Night of the Living Dead
em 1968, durante a Guerra Fria.
No
final da Guerra Fria com a dissolução da União Soviética:
tínhamos o Oeste europeu capitalista rico e desenvolvido e um Leste
socialista pobre e fracassado. E assim todos os países que eram
liberais antes e depois da Segunda Guerra se tornaram os países hoje
mais desenvolvidos do mundo.
O
erro dos socialistas foi o de ignorar ou de não entender o grande e
velho Adam Smith que dizia que todo o homem era egoísta por natureza
e o medo dele fracassar em sua vida o fazia
querer trabalhar e melhorar.
“Não
é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que
esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos
próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao
amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das
vantagens que eles podem obter.”
Adam
Smith em A Riqueza das Nações livro I – capítulo 2