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terça-feira, 5 de abril de 2022

A influência biológica e energética sobre o ser humano e sobre o espírito

Na imagem: a esfera branca é o espírito, o círculo amarelo em volta do espírito é o seu mental e as linhas de cores coloridas são as energias densas. A filosofia samkhya explica o que é o espírito e como se dá sua densificação na matéria. A yoga busca retirar o espírito da matéria, portanto fazer com que o espírito prevaleça sobre a matéria. O corpo físico humano e sua especificação raça ou fenótipo pode agravar o processo de limpeza energética que a yoga pode fazer.


Não há dúvidas que existem raças humanas, contudo a antropologia mais séria descartou certos termos ou generalizações por motivos óbvios. O nordicismo, por exemplo, foi um movimento que defendia a superioridade da raça nórdica em relação as demais raças. O geneticista italiano Luigi Luca Cavalli-Sforza em seu livro Genes, Povos e Línguas defendeu que a culpa da falta de progresso em certos povos não estava atrelado à raça, mas a cultura. Seguindo, também, a “teoria da influência cultural”, Richard Dawkins no seu livro O Gene Egoísta criou o termo meme para contrapor-se ao termo gene (meme é a transmissão via cultural, ou seja: tudo aquilo que é ensinado e aprendido, ou seja: a língua, a cultura, os costumes, hábitos, etc.).


Conta-se que antropólogos norte-americanos ao visitarem o Rio Grande do Sul provaram que a culpa não estava na raça, mas na cultura. Os descendentes de alemães do Rio Grande do Sul eram pobres e intelectualmente menos avançados que os alemães que ainda residiam na Europa, assim ficou provado que a culpa não estava nos genes, mas no ambiente e na cultura onde os indivíduos residem.



Os acadêmicús


Sim, é um fato que a cultura é decisiva na questão do desenvolvimento humano, contudo certos comportamentos são de origem biológica (hormonal, fisiológica, estrutural, anatômica e genética). Acreditar que apenas o fundo cultural é importante no desenvolvimento de uma nação é o mesmo que dizer que um deficiente mental terá a mesma capacidade que uma pessoa comum para entender e resolver problemas. Ou tentar ensinar um gato ou um cachorro a pronunciar algumas palavras.


A ciência tem trabalhado a favor da mentira. Criando uma utopia de que você pode ser o quiser e fazer o que quiser. Existe uma natureza física vigente que te propicia a fazer determinada coisa ou te impede. Um caucasiano tende a ser um melhor nadador por conta da seu tórax, mas perderá numa corrida para um subsaariano africano que terá quadris e pernas melhores para correr.


Os acadêmicos com seus pomposos diplomas na parede e seus discursos de igualdade, liberdade e fraternidade se mostram os seres mais favoráveis ao sistema de castas, a opressão das liberdades individuais e completos egoístas. Possuindo esses um cérebro sádico voltado ao poder e a glória para sempre. No socialismo, esses psicopatas acharam uma excelente forma de controlar os outros e mostrar quem realmente são.



É a raça!


Já o povo ignorante e sem diplomas na parede (porque o importante nesse mundo podre é o diploma, não a experiência) se mostra mais sábio e generoso que os intelectuais de sumas pontifícias sacro santas universidades. Um exemplo disso é que a ciência ignora completamente a existência dos espíritos, enquanto o povo ignorantão tem certeza absoluta da vida espiritual.


O povo não saberá citar livros, nem autores, nem filósofos; mas dirá: eu tive uma experiência com espíritos ou eu conheço um médium ou ainda: minha avó jura de pé junto!


Os acadêmicús com seus diplomas na parede e seus discursos doces de uma humanidade restabelecida trabalham para o inimigo.


A observação de uma pessoa comum é tão sábia quanto os trabalhos de confirmação acadêmica.


A cerca de raças você sempre ouvirá do povo: “é o sanguezinho!”, “eh, racinha”, “é a raça!”… entre centenas de expressões que em tese não tem o cunho racista, já que a própria pessoa reconhece em si e nos indivíduos de sua família que determinado comportamento tem a ver com a raça e não com o costume. E o povo vai além ao afirmar: “costume se tira!”


Isso porque as pessoas podem não ter diplomas pomposos de universidades pontifícias, mas sabem o que se passa aqui e acolá. “Sabedoria popular” citam os folcloristas ao lembrar dos “velhos ditados”. É claro que nem tudo são flores! Assim como nossos ilustres cientistas do século XX (20) tratavam a homossexualidade com eletrochoque, o povão também comete seus excessos, diga-se de passagem.



A biologia manda lembranças


Pra se eliminar o desejo sexual de um gato ou cachorro (um animal doméstico, no caso) você precisará castrá-lo. Geralmente se faz isso para impedir que o animal brigue com outros que competem uma mesma fêmea e se machuque e até seja fatalmente atingido, vindo até a morrer. Mas o ser humano consegue controlar parte desses impulsos se redirecioná-los ao trabalho, contudo em boa parte dos casos esse impulso sexual vira paixão ou violência e repercute no comportamento do indivíduo. Está vendo? O ser humano não é diferente dos animais. O desejo persiste e se transforma.


Existe uma natureza biológica por detrás de certos comportamentos sim. O povo sabe disso. Na cultura do Rio Grande do Sul, fala-se que o descendentes de espanhóis são maus, de portugueses são preguiçosos e de alemães são maus, mas inteligentes. Os descendentes de italianos parecem ser os mais elogiados, sendo considerados simpáticos e inteligentes, contudo meio bravos, é verdade. Por mais pitorescas que essas observações se parecem, elas levam um fundo de verdade. Afinal o tonto que defende que raças não existem é o mesmo que acredita em astrologia, que, aliás, tem fundamento – explicarei mais a frente.



A influência biológica


Assim certas características biológicas determinam como indivíduos serão e como a sociedade será. Por exemplo, os africanos são bastante sexualizados não só por cultura, mas porque os homens e mulheres tem pênis e seios maiores. Os órgãos sexuais dos homens é maior e também sua libido. Durante muito tempo os africanos viveram uma vida bastante sexualizada, numa cultura dançante e vibrante; todavia isso trouxe sérios impactos de ordem social. Hoje o islamismo tem conquistado muitos países africanos por conta de suas rígidas normais sociais que funcionam de certo modo – porém o islamismo está longe do ideal espiritual.


A natureza biológica determina o desejo, a cultura expressa ele. Os povos pagãos são conhecidos por expressar a natureza e os desejos que surgem nela na cultura. As religiões abraâmicas, por exemplo, foram uma forma tosca de controlar essa natureza sexual e perversa, e de tentar civilizar o animal homem.


Mas as raças não são apenas quatro. Quatro são apenas supergrupos. Dentro dessas raças há mais sub-raças, grupos, classes e todo o tipo de divisão. Os antropólogos descobriram que seria impossível classificar eficazmente a humanidade em raças, porque seu número estava em milhões e porque a humanidade era muito miscigenada. Assim o conceito continuou apenas popular, onde as pessoas observavam certos comportamentos de ordem biológica entre indivíduos.


Um exemplo clássico a cerca dessa diferenciação de raça que toma um teor étnico é a diferenciação entre portugueses e espanhóis. Os portugueses embora possuem traços faciais mais rudes são menos agressivos que os vizinhos espanhóis que possuem traços faciais mais sutis, mas expressam grande antipatia para com pessoas de pele morena, isso porque os espanhóis são mais morenos que os portugueses.


Em genética e psicologia sabemos que pessoas caucasianas de pele morena sentirão atração por pessoas caucasianas de pele clara e vice-versa. Parte da xenofobia dos espanhóis a cerca de pessoas mais morenas vem por causa dessa natureza sexual. Aliás, o racismo é o oposto da atração sexual, onde um indivíduo rejeita uma pessoa que não é tão semelhante a ele – o chamado complexo de histocompatibilidade. Uma pessoa sentirá atração por outra que não é tão diferente dela, mas também não tão parecida. A diferença física expressa uma diferença genética.


Os espanhóis são mais semelhantes fisicamente com os italianos do que com os portugueses, talvez por questões geográficas e históricas – já que a Espanha estava mais perto da lendária Roma do que a afastada Portugal.



A influência dos astros


Para um ateu pode parecer bobagem, mas além de existir essa influência biológica nos humanos, existe também a influência dos astros. Parte do comportamento dos animais e das pessoas está ligada a posição dos astros durante a gestação ou durante o nascimento. Os antigos sabiam disso e por isso inventaram a astrologia! Há de se lembrar que o horóscopo de jornal não adianta em nada. Para saber os astros que regem determinada pessoa é preciso buscar um astrólogo para ele fazer o mapa astral. Essa influência dos astros acontece porque todas as estrelas, planetas e objetos celestes possuem energias espirituais ou etéricas (imperceptíveis) que influenciam a pessoa a ser de determinado jeito. Enquanto a influência do corpo ocorre de maneira química, a influência dos astros acontece de maneira energética. Aliás, em tese a química é a materialização das energias espirituais densas.



A influência dos espíritos


Além disso existe a influência dos espíritos. Civilização cósmica, amigos espirituais, mentores, inimigos espirituais e obsessores influenciam as pessoas a terem determinado comportamento ou não e agem sobre a vida dela a torto e direito.



A filosofia samkhya da yoga nos ensina a cerca dessas influências


Do ponto de vista espiritual tudo é energia e as energias externas influenciam no comportamento de determinado espírito, pessoa, animal ou planta.


A filosofia que melhor explicará esse conceito é a samkhya. A samkhya surgiu na Índia antiga como uma forma de explicar o que era espírito e o que era matéria e também para mostrar as diferenças entre os dois. A samkhya foi criada para complementar a yoga, sendo um estudo e uma explicação de como se dava a influência da matéria sobre o espírito.


Para a samkhya o espírito e a matéria são duas coisas completamente diferentes. Já a vedanta, o hermetismo e taoísmo defenderão de que a matéria é a expressão do mundo espiritual – as 4 não estão erradas, mas a samkhya sempre se centrou nas altas dimensões do universo e não nas baixas.


A samkhya busca o espírito em essência e não o espírito envolto por determinadas mentalizações (ao que a vedanta chamou de KOSHAS - corpos espirituais moldados pela vivência que o espírito teve e pela influência dessas vivências).


A samkhya e yoga buscam limpar o espírito de todas as energias externas que possam influenciá-lo. O corpo (biologia), os astros (energias cósmicas), os espíritos (energias conscientes) e a natureza (energias naturais) sujam e corrompem o espírito, isso porque são energias densas. Diferente da magia, onde o mago busca equilibrar os 4 elementos (ar, fogo, água e fogo) com o espírito que é o 5º elemento, a samkhya e a yoga defendem que o espírito deve prevalecer sobre a matéria, e para isso ele deve prevalecer sobre os quatro elementos que nada mais são do que 4 formas básicas de energia. O mago ou bruxo busca controlar a natureza, o yogue busca escapar da natureza, pois sabe que ao sair dela, escapa da reencarnação e do sofrimento que esta causa.


A samkhya e a yoga pregam que quem busca controlar, logo será controlado, ainda mais pela natureza que age de maneira intensa. Um espírito atrelado ao conceito humano é animalesco, burro e extremamente maligno. Ao passo que um espírito em sua essência é o oposto. O motivo da reencarnação existir na Terra é contraditório, os gnósticos completam o conhecimento indiano acrescentando que "são demônios de baixas dimensões que aprisionam espíritos bons em corpos físicos". Esses espíritos vem até aqui por curiosidade e são pegos e aprisionados por esses demônios. O espiritualismo moderno adotará uma visão cristã de que “os espíritos estão na Terra, porque foram exilados de mundos celestiais por sua rebeldia e maldade”.


Acontece que não se pode generalizar. Existem espíritos encarnados na Terra que estão aqui como missionários e se engana você que eles são pessoas como Chico Xavier, que os espíritas louvam; pelo contrário, eles não buscam reconhecimento ou fama. O trabalho deles é diverso e difícil de se classificar, porque cada missionário se fixa em determinado objetivo. Contudo alguns se perdem e acabam se tornando drogados e criminosos.


Por isso os mestres sempre lembram que os bandidos, as prostitutas e qualquer pessoa que esteja na margem da sociedade é um alguém a ser resgatado. Jesus Cristo lembrou disso na famosa frase: “deixe vir a mim as criancinhas”. Isso, porque para Cristo alguém que o mundo despreza estava mais próximo do reino de Deus, pois Jesus lembra do apego as coisas do mundo e na famosa frase: “é mais fácil um camelo cruzar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu”.



Vencendo a matéria


Assim a melhor forma de vencer essa natureza animalesca e primitiva é através da meditação e de uma vida como monge. O trabalho, a disciplina e a oração que as religiões abraâmicas defendem até funcionam, mas não num nível transcendental como a yoga (meditação) faz. Isso porque você precisa trazer o espírito para matéria para discipliná-lo e entendê-lo bem, do contrário, só seguindo esses hábitos abraâmicos, o espírito continuará preso a reencarnação e a inúmeras vidas de sofrimento e ignorância. É como você remediar ao invés de prevenir. A meditação é a prevenção de uma doença chamada desequilíbrio e de uma consequência chamada reencarnação.